BRASOV – FORTALEZA DE MARCO SANTORINI – 02h00
A escuridão envolvia o antigo forte como um véu espesso. Ventava forte nas montanhas da Transilvânia. O frio cortava como lâmina. No interior, Marco Santorini observava o fogo crepitando na lareira. A fumaça carregava o cheiro da guerra.
— Eles estão vindo — disse um de seus homens.
Marco não desviou o olhar.
— É o fim para eles.
Ou para mim.
FORA DO COMPLEXO – 02h11
O comboio Santorini parou a 300 metros da entrada da fortaleza. Mikhail desceu primeiro, ajustando o fuzil no ombro. Dante, ao seu lado, usava preto dos pés à cabeça. Amara caminhava com os olhos fixos no portão blindado. Domenico fechava o grupo, o rosto endurecido.
— Nenhum nome volta vivo se ele sobreviver — disse Dante.
— Eu não vim para morrer — respondeu Amara. — Vim para selar um legado.
INTERIOR – PREPARAÇÃO PARA O CAOS
Miranda Vasquez terminava de se armar. Vestia couro escuro, luvas, a adaga Vasquez presa à cintura. Isabella a observava do fundo da sala.
— Está corre