LAURAA luz suave da manhã filtrava pelas cortinas do quarto. Laura acordou devagar, sentindo a maciez dos lençóis sob sua pele e um aroma amadeirado no ar. Não reconhecia o lugar.Sentou-se na cama, confusa, até que as memórias da noite anterior a atingiram como um vendaval. Dominick. O mirante. O beijo. O carro. A sensação de estar viva.Olhou ao redor. Era um quarto espaçoso, elegante e masculino. Cortinas grossas, móveis de madeira escura, uma poltrona de couro ao lado de uma lareira apagada. E nenhum sinal dele.Vestia uma camisola de seda preta que, claramente, não era sua. Seu vestido azul repousava dobrado cuidadosamente em uma cadeira. Havia uma bandeja ao lado da cama com frutas, croissants e suco de laranja.Ela não sabia se deveria se sentir assustada ou protegida.Saiu do quarto devagar. O corredor era silencioso, e o piso de mármore gelado sob seus pés a fez arrepiar. Ao descer a escada, viu Dominick na sala, de costas para ela, com um copo de café na mão.— Bom dia — di
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