CAPÍTULO-22

BARCELONA – PRAÇA DOS SILENCIADOS – 09h10

As ruas estavam mais calmas. Não como antes — com medo ou indiferença. Agora, as pessoas caminhavam em silêncio para ouvir.

No centro da praça, uma estátua recém-erguida: uma mulher com um espelho rachado ao peito e uma chama delicada nas mãos. Nenhuma placa. Nenhum nome.

Ao pé da estátua, alguém havia escrito com giz:

“Por quem morreu lembrando, e por quem vive para não esquecer.”

GENEBRA – SEDE V.O.C.E. – 10h45

Leonardo cruzava os corredores em silêncio. Pela primeira vez em muito tempo, não havia vozes altas, discussões acaloradas, códigos gritando em telas. Apenas passos. E olhares.

Mikhail entregou o último relatório.

— A Marca de Ravena está presente em vinte e sete países.

— Não como símbolo político, mas como ritual.

— Algumas pessoas acendem velas em frente aos espelhos antes de dormir. Outras escrevem cartas que nunca enviam.

Leonardo sorriu.

— Não é um movimento.

— É um luto que virou semente.

ROMA – CONVERSA ENTRE NIKE E LEONAR
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