– Quando o Sangue Volta com Outro Nome)
GENEBRA – CASA DE ESCUTA – 05h58
A manhã ainda estava azul escuro quando a porta principal foi tocada.
Riel, que já estava acordado, desceu sem pressa.
Abriu.
Um jovem.
Roupas simples. Cabelo escuro preso atrás.
Mas os olhos…
Verdes. Exatamente como os de Dominick.
Mas sem o peso.
Sem o comando.
Apenas… espera.
— Você é Riel? — perguntou o jovem.
Riel assentiu.
— Eu não vim por causa de você.
— Vim por causa de mim.
E entregou um envelope.
—
FLASHBACK – DOMENICO, 42 ANOS
> “Se um dia alguém bater à tua porta com o teu sangue no rosto…
escuta antes de negar.
Pode ser eco.
Pode ser culpa.
Mas pode ser…
semente.”
—
GENEBRA – SALA DE ESCUTA – 06h21
Riel abriu o envelope.
Uma certidão.
Ano: 2008.
Nome da mãe: Alessa Moré.
Nome do filho: Cael.
Pai não registrado.
Abaixo, manuscrito:
“Ele nunca soube que eu existia.
Mas o nome dele…
sempre existiu em mim.”
Riel olhou para o jovem.
— Você acha que carrega Santorini?
— Não.
— Eu carrego… o que ele não te