A manhã da reunião com a editora chegou envolta por uma mistura de ansiedade e encantamento. Evelyn acordou antes do despertador, os olhos atentos ao teto branco, sentindo o coração pulsar rápido sob o peito. Não era medo. Era algo mais próximo da antecipação — como estar prestes a abrir uma porta há muito trancada e, finalmente, atravessá-la com os pés firmes no chão.
Lucas acordou poucos minutos depois, como se o corpo dele soubesse que ela precisava dele desperto naquele instante.
— Hoje é o grande dia — ele murmurou, puxando-a para perto num abraço ainda sonolento.
— Parece surreal, sabia? — ela disse, com a voz abafada contra o peito dele. — Eu sempre sonhei em escrever algo que significasse, mas nunca imaginei que alguém fosse querer publicar.
— E agora não só querem publicar… como o mundo está prestes a ler a mulher incrível que você é. As palavras que você escreveu com tanto amor, sangue e verdade. Isso é real. E você merece.
Evelyn respirou fundo. Era isso que mais a sustenta