A notícia da possível publicação do livro correu como brisa leve entre os que amavam Evelyn. Ela havia contado apenas a algumas pessoas próximas — Camila, sua mãe, e, claro, Lucas, que estava com ela em cada pequeno passo. Mas mesmo no silêncio dos que ainda não sabiam, havia um mundo novo se abrindo.
Ela passou os dias seguintes trocando e-mails com a agente, revisando trechos, ajustando detalhes técnicos do manuscrito. O processo, embora exaustivo, parecia revigorante. Pela primeira vez em muito tempo, Evelyn sentia que estava construindo algo que não apenas a curava, mas que poderia alcançar outras pessoas. Que talvez ajudasse outras mulheres a reconhecerem a própria dor, a própria força, a própria luz.
Lucas acompanhava tudo com um olhar atento e mãos sempre prontas para segurar as dela. Era impressionante como ele sabia exatamente quando falar, quando silenciar, quando apenas estar. À noite, eles se sentavam juntos no sofá, e Evelyn o atualizava sobre as sugestões de título, sobr