— Não. Não a Lorena... isso não pode ser verdade. — repetiu Alexander, a voz embargada, como se cada palavra exigisse esforço para sair. Seus olhos estavam arregalados, fixos no vazio à frente, mas sua mente revivia fragmentos de lembranças, pistas ignoradas, gestos sutis que agora pareciam gritar.
Enquanto isso, Agatha e Vitor continuavam a caminhar ao encontro de Lorena. O corredor parecia mais longo do que o normal, como se o próprio ambiente estivesse tentando atrasá-los. As luzes fluorescentes piscavam intermitentemente, lançando sombras que dançavam nas paredes em movimentos erráticos, como espectros inquietos.
Vitor caminhava com passos firmes, mas o coração acelerado denunciava sua inquietação. Cada batida parecia ecoar em seus ouvidos, abafando o som de seus próprios passos. Ele mantinha o olhar à frente, mas seus pensamentos estavam emaranhados — lembrava das últimas conversas com Lorena, das inconsistências, dos silêncios prolongados.
Agatha vinha logo atrás, tentando acomp