O relógio na parede parecia andar mais devagar do que o normal. James passava de um lado para o outro no corredor branco, tentando controlar a ansiedade. O som dos monitores, das vozes abafadas dos enfermeiros e dos passos apressados pareciam preencher todo o espaço — e, ainda assim, o silêncio do telefone de Liam soava mais alto do que tudo.
Mais uma tentativa.
Chamando... Chamando... Caixa postal.
James apertou os olhos, cerrando os dentes, respirando fundo como quem tenta não explodir. Guardou o telefone no bolso, bufando, e se virou quando ouviu seu nome ser chamado.
— Senhor Carter? — uma enfermeira apareceu na porta, segurando uma prancheta, com o rosto calmo, porém ligeiramente apressado. — A sra. Carter está perguntando pelo senhor. Pode entrar.
Ele assentiu imediatamente e seguiu atrás dela. Assim que cruzou a porta, percebeu os olhares rápidos das enfermeiras e da médica de plantão, que o mediram dos pés à cabeça, como quem já sabe exatamente quem ele é... ou