O dia começou como qualquer outro, mas James sabia, lá no fundo, que não era. Havia uma decisão pairando sobre ele — silenciosa, pesada, inadiável.
Chegou à empresa cedo, com a mente ancorada nos relatórios da manhã. Ignorou mensagens, ignorou a pulsação no peito ao imaginar Sophie em algum corredor próximo. Ignorou até o nome de Grace piscando na tela do celular com um simples “bom dia”. Precisava de um tempo para si, para pensar, para tentar entender aonde estavam indo todas aquelas escolhas que vinha fazendo no automático.
Na sala de reuniões, mergulhou nos números, gráficos, análises. Ouviu os sócios, interagiu com Liam, respondeu com firmeza e clareza. Manteve os olhos nos dados e o coração fora dali.
O almoço com o executivo foi morno, mas necessário. Conversas protocolares, acordos fechados. Voltou para o escritório ainda com o gosto amargo do café e a cabeça latejando com ideias que não tinha pedido para pensar. Sophie passou por ele no corredor duas vezes. A primeira,