Maitê Moreli vai se casar. Não agora, nem amanhã, mas sim… há dois anos. Problema 1: O noivo não é seu namorado, Edward Knoefel, mas sim o irmão dele, Hunter Knoefel. Problema 2: O casamento foi uma chantagem. Edward usou a vida da mãe de Maitê como moeda de troca. Problema 3: O tal noivo, Hunter, um médico e empresário bilionário, está em coma desde que dirigiu seu carro direto para um lago. Sem saída, Maitê se tornou cúmplice de uma trama sórdida. Tudo deveria ter acontecido conforme o combinado: Edward ficaria com a herança, ela salvaria a mãe e enfrentaria o julgamento da Justiça. Mas antes que a sentença chegasse... Problema 4: Hunter acordou! — O que foi, querida? Não está feliz em me ver? Todos disseram a ele que perdeu a memória. Que esqueceu que tinha se casado dois anos atrás. Ele jurou que acreditou, por algumas horas, até ver a atuação patética da sua “esposa”. Agora, a pergunta é: Ele vai protegê-la... ou manda-la para cadeia?
Leer másMaitê Moreli
Passamos a vida tentando ser pessoas honestas, tentando pôr em prática tudo que nossos pais nos ensinaram. Até que, uma situação nos fazia passar por cima de nossos valores e, até mesmo, do nosso caráter.(...)
Era inacreditável…
Eu realmente estava fazendo isso!
Ia casar com o irmão do meu namorado…
E ele ainda estava em coma!
Lá estava ele, Hunter Knoefel, deitado na cama do hospital. Mesmo assim, estava muito bem cuidado; apenas um tanto magro.
Ele tinha uma pele alva e o rosto bem barbeado. Enquanto dormia, mantinha uma serenidade espontânea.
Os médicos o desenganaram, de maneira sincera e segura, disseram que o cérebro do homem deitado sobre a maca tinha pouca atividade, e dificilmente sairia do coma e, se por acaso saísse, não seria possível voltar a ser como era antes.
Ouvia em tempos, desde que cheguei aqui nos Estados Unidos, muitos burburinhos no hospital, dizendo que existia um homem em coma e que ele era dono de todo esse império, que foi vítima de afogamento acidental.
Não acreditava, pensava que esse tipo de sono quase eterno, era coisa de novela da tarde, até ver com meus próprios olhos.
E agora, eu estava sendo chantageada a me casar com ele… e a chantagem vinha justamente do meu namorado, Edward. O mesmo homem que um dia me apaixonei e que como uma garota tola sonhei em me casar. Ele me seduziu com sua beleza e pose de quem nasceu em berço dourado. A gente pensa que uma pessoa que tem tudo, não é capaz de atos vis. Mas lá estava ele, diante de mim, ironicamente me forçando a casar com o irmão dele… um homem em coma.
A minha mão hesitava em assinar aquele livro, tive que ouvir a voz que um dia já me fez tão bem e, agora, me fazia mal.
— Assina logo esse documento! — Edward esbravejou de maneira ríspida.
— Edward, tenha misericórdia. Eu trabalho aqui dobrado, até pagar o último centavo. Por favor, não me force a fazer isso. É um ato infame, vergonhoso e, principalmente, criminoso. — sabia que minhas súplicas de nada adiantariam, mas tentar era minha obrigação.
Ele pegou o celular do bolso, e fez uma chamada. Enquanto eu me "casava", minha mãe adotiva, a mulher que cuidou de mim, estava na mesa de operação, pronta para receber o transplante que tanto necessitava. Eu devia isso a ela. — Enfermeira Lucy, cancele a cirurgia. — Edward sabia como trabalhar minha mente. Sempre fui sua presa fácil, a filha desesperada para salvar a vida de sua mãe amorosa, e era disso que ele se aproveitava. — NÃO! PELO AMOR DE DEUS, NÃO!!! — O homem por quem um dia fui apaixonada, agora era o meu algoz e a única pessoa que odiava no mundo. — Com você, não há mais conversa. Ou assina esse maldito livro, ou sua mãe morre seca, esperando para fazer o transplante. Em lágrimas e trêmula, assinei aquele maldito livro com data de dois anos atrás. Depois, copiei as diversas cartas, com datas diferentes, que Edward me ordenou. Não havia a menor necessidade desse casamento falso ser feito dentro do quarto de hospital, era apenas o sadismo de Edward. Assim que terminei com a assinatura, ouvi bem o homem falar bem claro que levaria o livro de volta a um cartório que ficava no interior da cidade de Guadalajara, se tratava de um grande golpe. Era certo que eu estava lidando com um psicopata. Depois de me obrigar a fazer o que acabei de fazer, ele veio para cima de mim cheio de carinho, como se eu fosse receber o gesto de bom grado. Esperaria minha mãe se recuperar, a levaria de volta ao México, a deixaria aos cuidados da minha amiga e, em seguida, me entregaria à polícia, contando todo meu delito para as autoridades. — Amor, agora você vai para o México e mandar de lá a carta para o seu marido, Hunter Knoefel, e o resto deixa comigo. — suas mãos percorreram meus braços, me causando náuseas e arrepios. — Não vou deixar minha mãe! Irei para o México com ela, quando tiver alta. — Você me tira como um idiota! Maitê, não me irrita! Sua mãe terá uma cuidadora vinte e quatro horas por dia, vai se recuperar em um dos maiores e melhores hospitais da América. Se ela tiver alguma rejeição ao transplante, melhor lugar para ela estar não há. — Não vou deixar minha mãe, você entendeu? — Tentei lhe dar os bons motivos, mas você só quer viver de inferno. Gosta de inferno? Pode escolher se a Norma fica aqui bem cuidada e você volta agora mesmo para o seu país, ou você fica e logo após o término da cirurgia, mando dar alta a ela. Sem seguro social, como será a recuperação dessa senhora? — Por favor, Edward, minha mãe vai ficar assustada ao acordar e não me ver. — supliquei com a voz embargada. Mas seu olhar continuava gélido, não importava o que eu falasse, aquele homem não seria convencido a mudar seu plano macabro, o que me restou foi obedecer. Depois de me casar com um homem em coma, agora eu daria o golpe contra minha vontade, para me tornar dona de todo império do Knoefel. — Você tem tudo. Para que tanta ambição? — esbravejei. — O que meu pai fez foi uma canalhice! Deixar tudo para o Hunter, quando eu sou o mais velho. Já era médico e o Hunter ainda está no sexto período. Não é só dinheiro que está em jogo aqui, é a minha dignidade, meu direito, e vou até o limite para que seja feita justiça! — Quanto tempo terei que ficar no México sem a minha mãe? — mudei levemente o assunto, não adiantava argumentar com alguém que não estava disposto a ceder nada. — Assim que chegar lá, você manda a carta. O tempo será o mesmo em que as coisas levarão para serem resolvidas. — Depois que eu passar tudo para o seu nome, minha mãe e eu teremos liberdade, certo? — Amor, não vai ter necessidade de passar nada para o meu nome. Eu só quero cuidar dos bens e ter o controle de tudo, já que me pertence. Sou mais qualificado para isso, na verdade, sempre fui e nós três vamos viver como uma família. Eu, você, a Norma e nossos filhos que virão. — Não me chame de amor! Você não ama ninguém além de você mesmo, e depois que tudo isso acabar, vou voltar para o México com a minha mãe, e não quero te ver nunca mais! — Veremos, Maitê. Você me ama, pode estar chateada agora, mas depois verá que tenho razão em lutar pelo que me pertence. Eu te amo e você me ama, e tudo voltará ao normal. — Fui apaixonada por você, não nego. Mas amor, nunca senti. E depois do que me fez, só sinto asco de você. — Asco, sei… — ele zombou. (...)Então, eu me casei com o homem que deveria ser o meu cunhado.
Nós dois fomos forçados, Hunter Knoefel por está em coma e alheio a toda essa situação e eu pela chantagem coercitiva de Edward sobre mim.
Estava na mão do demônio. Tentei lutar com ele, mas a verdade era que vendi minha alma ao verdadeiro malvado. Edward estava com o poder total sobre a vida da minha mãe, não pude nem vê-la ao acordar da cirurgia. Ao menos, o infame teve a simpatia de me dizer que a operação de transplante havia sido um sucesso. Foi aliviante.
Não esperei um segundo a mais, assim que pus os pés no México, mandei a carta do jeito que o desgraçado me pediu. Queria voltar o mais rápido possível para perto da minha mãe, desejando me livrar de Edward Knoefel para sempre.
Mas quando olhava para a foto de Hunter sorrindo de forma tão atraente na certidão falsificada, sempre me invadia uma sensação ruim:
Aquilo não terminaria de maneira tão simples.
Olá, Amizades! Amores estou com uma nova obra, Noiva de me tinha, Familia Menegaço. Essa história conta os romances dos CEO's da família Menegaço, Draiton, Dante e Denner. Vão lá conferir a história está muito boa💜 Eu tbm tenho três obras já completas! Amor a Segunda Vista - CEO. Após Alejandro se apaixonar à primeira vista por Ximena, ele se envolve em um acidente que mata o noivo dela. Ela cria raiva de Alejandro, enquanto ele só pensa em se aproximar dela. Ximena se sente em conflito, quando a raiva vira amor e ela não consegue mais negar isso nem para si mesma. Ainda tenho Casei com meu ex canalha e a Freira inocente leiloada pelo mafioso, ambos completos. Vão lá conferir, espero que gostem. QUERO PRESENTEAR MEUS LEITORES COM UMA CANECA PERSONALIZADA DA OBRA. DEIXE UM COMENTÁRIO FALANDO O QUE ACHOU NA PÁGINA PRINCIPAL DO LIVRO E FAREI O SORTEIO NO COMEÇO DE NOVEMBRO. AO DEIXAR O COMENTÁRIO, NO FINAL ESCREVA "SDB" ISSO VAI ME AJUDAR A INDENTIFICAR OS PARTICIPANTES DOS SORTEIO
Maitê KnoefelCINCO ANOS DEPOIS...“Brincando de Deus.” Essas palavras ficaram na minha mente e perduram até hoje. A história de Rocco e Waleska me fez perceber que tudo o que vivi valeu a pena. Sofri muito nas mãos de Edward, mas, quando encontrei o amor da minha vida, foi como viver um verdadeiro conto de fadas. Por mais que Edward tentasse me infernizar, eu tinha Hunter ao meu lado.E tudo valia a pena.Após toda a desgraça que assolou a família Pussenti, Hunter ficou receoso sobre comprar ou não a propriedade. Eu o encorajei. Não havia ali nenhum assassinato — foi uma tragédia, sim, mas sequer ocorrida naquele local. Ainda assim, acima de tudo, podíamos tirar muitas lições de tudo o que ouvimos e vivemos.Ele pensou bastante e resolveu fechar o negócio. Nosso plano era permanecer cinco anos e, depois, voltar para os Estados Unidos. No entanto, acabamos nos apaixonando pela Itália — e decidimos ficar.Hunter clinicava duas vezes por semana, e, no restante do tempo, cuidávamos junto
Olá, Amizades! Mesmo eu colocando aviso de gatilhos e explicando que se é sensível, para não ler, ainda sim pessoas leram e se sentiram mal. Quero pedir desculpas e agradecer a você que chegou aqui. Espero que todos tenham entendido a moral dessa história. Ela é para fazer a gente pensar e debater. Sei que as histórias da plataforma nos colocam em uma bolha de sonhos, eu quis trazer algo mais real. Katia e Viviane, mais uma vez desculpa! Amizades, deixem aqui o que achou da história. Quero informar que o próximo é o último capítulo, mostrando a decisão de Hunter e Maitê, se eles irão ou não comprar a casa dos Pussenti. Obrigada, gente 💜
Waleska Velasco — O que aconteceu foi uma fatalidade. Acha que tenho um monte de filhos espalhados por aí? — Asunta se defende.— Fatalidade ou coincidência, vocês assumiram o risco. E quando resolveu abrir a bocona, deveria ter falado para mim. Nunca para o Rocco. Nós tínhamos cumplicidade, deveria saber como eu reagiria.— Só queria te poupar sofrimento — seus olhos estavam marejados de lágrimas. — Achei que ele fosse mais forte.— Mas fez errado, Asunta! Deveria ter falado para mim. Tive o amor de vocês duas, enquanto ele tinha um psicológico destruído por uma madrasta ruim e um pai ausente. Como minha irmã, deveria saber que eu entenderia, e as coisas teriam sido bem diferentes agora.— Você teria ficado com ele mesmo assim?— Toda hora a mesma pergunta! Já disse que não — me alterei. — Mas iria fazê-lo entender que nós dois não tínhamos culpa de nada. Que ele não precisava sentir vergonha. Teria impedido que ele se matasse.Naquele momento, as duas choravam, mas chorar não o tra
Waleska VelascoForam dois anos de sofrimento, de amargura, de revolta.Mas agora isso acabou.Desde que Asunta se negou a me mostrar a carta que Rocco havia lhe deixado, eu sabia que havia algo pesado escrito ali. Entretanto, por mais que pensasse, jamais poderia imaginar o tamanho da ogiva explosiva contida naquele pedaço de papel.O que Asunta não sabia é que, se tivesse me mostrado, teria me poupado de dois anos de consternação. Procurei essa carta por toda a casa e no escritório. Toda vez que ela saía, eu revirava o quarto dela.E nada.Mas ontem me deu um estalo. Só existiria um lugar no qual Asunta esconderia algo ligado ao Rocco.O canteiro Gemelli.Cresci vendo-a, todos os anos, no dia do aniversário de Rocco, passar horas naquele canteiro. Desenterrei a terra fofa e logo encontrei uma pequena caixa de madeira. Dentro havia um par de sapatinhos de lã azul, uma correntinha e a carta. Tudo era dele.Essa carta deveria me destruir — mas não.Ela me aliviou.Tirou-me uma angústia
Hunter Knoefel Giuseppe parou de falar por um instante, como se o ar lhe faltasse. O silêncio que se instalou foi denso, pesado. Seus olhos marejados refletiam lembranças antigas, e as mãos trêmulas repousaram sobre os joelhos, num gesto involuntário de quem carrega o fardo do passado. Rocco era seu sobrinho. Levy, seu filho. A história que ele contava era triste, profundamente dolorosa, um emaranhado de segredos e arrependimentos, mas como nada daquilo havia ocorrido dentro daquela casa, ele não via mal algum em compartilhá-la. Maitê, que até então apenas ouvia, levava as mãos ao rosto em prantos. As lágrimas desciam silenciosas, denunciando o quanto se deixara tocar pela dor alheia. Quando finalmente conseguiu falar, sua voz saiu embargada: — Quanta dor, senhor Giuseppe... Ele respirou fundo antes de responder, a voz rouca e cansada: — Sim, minha filha... muita dor. Dor que poderia ter sido evitada se meu irmão tivesse tido a coragem de dizer a verdade ao próprio filho. Fique
Último capítulo