Lorena virou, confusa.
— "Dante…?"
Respondi com a boca colada no pescoço dela.
— "Chega."
A palavra saiu baixa, rouca, no limite.
— "Chega dessa palhaçada de me provocar e fingir que não sabe o efeito que tem."
Ela tentou recuar um passo.
Eu não deixei.
Agarrei a cintura dela com força.
— "Você quer fogo?" — sussurrei, grudando na nuca dela. — "Então aguenta, Lorena. Porque eu tô queimando desde o primeiro dia."
Minhas mãos desceram direto pra bunda dela.
Agarrei com tanta força que ela gemeu surpresa, quase arfando.
— "Dante…" — o nome saiu engasgado. Baixo. Quente.
— "Você dançou pra mim." — falei no ouvido dela. — "Rebolou até o chão como se soubesse o inferno que ia me jogar."
Empurrei devagar até a parede do elevador.
Corpo contra corpo.
Pernas dela presas entre as minhas.
Mão espalmada na coxa nua, por dentro da fenda.
A outra subindo pelo quadril, puxando ela mais ainda pra mim.
— "Você passou tempo demais sendo minha cura, Lorena."
— "