Ela ainda estava em cima de mim.
A boceta escorrendo, quente, inchada, cheia da minha porra.
O corpo colado no meu, suado, cansado, fodido.
O quarto abafado, o lençol molhado, o silêncio cortando tudo.
Ela se moveu devagar.
Se ergueu.
Meu pau escorregou de dentro dela.
Molhado.
Desfeito.
A gozada escorreu pela perna dela.
Ela desceu da cama.
Foi até o banheiro, voltou ainda nua.
Sentou na beirada da cama, de cabeça baixa.
Eu só olhei.
Sabia o que vinha.
Ela puxou o ar.
A voz saiu baixa.
Quase fria.
— “Achei que… que depois de tudo você ia reaparecer do lado de quem o mundo esperava.”
Não disse nome.
Não precisava.
O silêncio ficou pesado.
Mas eu não deixei durar.
Estiquei o braço.
Coloquei a mão na boca dela.
Com calma.
Mas firme.
Com tudo o que ela precisava ouvir e ainda não tava pronta pra escutar.
Ela travou.
Os olhos grudados nos meus.
Minha voz saiu baixa.
Grave.
Ainda suja da foda.
— “Amanhã, quando eu aparece