Primeiro, vi seu sorriso, um brilho alegre que iluminava o ambiente. Depois, lembrei dele dançando com Mateo na sala, os dois se divertindo, perdidos na alegria do momento. Imaginei ele me olhando do portão do aeroporto, com aquele olhar esperançoso, dizendo “volto logo”. Por fim, a ligação que diziam que ele não tinha resistido. Quando abri os olhos, minha atenção voltou-se para Caio. E, antes que eu pudesse conter, as palavras escaparam da minha boca: — “Antes de assinar… eu preciso dizer isso.” Caio acenou com a cabeça, mostrando que estava preparado. Não havia surpresa em seu olhar, mas sentia a dor contida, o peso de uma espera que ele acreditava ter superado. — “O amor da minha vida é o Dante.” As palavras caíram no chão como se fossem feitas de chumbo, pesadas e difíceis de suportar. — “Você foi abrigo. Foi colo. Foi força. Sou grata, Caio. Sinceramente. Mas há coisas que a gratidão não pode alcançar. O que eu sentia por ele… ainda está aqui. Inteiro. Vivo.” Apertei o
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