Sete meses depois
Giovanni estava começando a se sentar sozinho, o que me enchia de orgulho e um pingo de nostalgia por já vê-lo tão crescido. Quase seis meses. Meu bebê. Meu pequeno milagre que transformou tudo. E mesmo com todos os desafios, com as noites mal dormidas, com as inseguranças que ainda insistiam em me visitar de vez em quando, eu me sentia... bem.
Ser mãe solo não era o fim do mundo. Era, na verdade, um universo novo que eu aprendia a decifrar dia após dia. E, curiosamente, não me sentia sozinha. Porque Max... Max estava por perto.
Ele aparecia com frequência, mas nunca de forma sufocante. Às vezes trazia fraldas, outras vezes frutas amassadinhas que ele mesmo preparava com uma expressão de “não sei se isso tá bom, mas tentei”. E o mais bonito era que Giovanni o reconhecia, sorria ao vê-lo, dava gritinhos e estendia os bracinhos com empolgação. Eles estavam criando um laço. Um laço que eu jamais impediria.
— Trouxe o seu purê favorito, campeão — Max dizia, segurando uma