No carro, enquanto Max dirigia com uma mão no volante e a outra descansando sobre a minha coxa, o silêncio confortável entre nós dizia mais do que qualquer conversa. O céu começava a escurecer, tingido por tons dourados e rosados, como se o dia estivesse se despedindo com delicadeza.
Ele apertou de leve minha perna, e olhou de canto, com um sorriso preguiçoso nos lábios.
— Tô com raiva desse fim de semana — resmungou. — Mas pelo menos vou dormir hoje com você... na nossa cama.
Olhei pra ele, sentindo o calor subir pelo peito.
— “Nossa cama”, é?
— “Nossa casa”, na verdade — corrigiu, com aquela