O elevador subiu devagar, como se soubesse que eu estava com pressa. Revirei os olhos para o próprio reflexo nas portas espelhadas e respirei fundo. Já de volta ao prédio da empresa, com a fachada toda imponente e aquele friozinho na barriga voltando a se manifestar — agora menos por causa do exame e mais porque eu sabia que o meu namorado dramático ia fazer um verdadeiro show por eu ter almoçado sem ele.
Assim que as portas se abriram, fui direto para o andar da presidência. Caminhei com passos firmes até a sala dele, ignorando o burburinho normal do ambiente e o olhar cúmplice da recepcionista, que claramente sabia que Max estava... bem, sendo Max.
Abri a porta sem bater, como já era de costume, e o encontrei na cadeira, reclinado, braços cruzados, boca fechada e expressão ofend