 Mundo de ficçãoIniciar sessão
Mundo de ficçãoIniciar sessãoO portão eletrônico se fechou atrás de mim com um ruído metálico, abafado pelo som do meu próprio coração. Eu respirei fundo antes de desligar o carro — o carro dele — e desci devagar, como se adiar cada passo pudesse atrasar também o que vinha pela frente.
Ainda era cedo, o céu tinha aquele tom azul frio de manhãs em que o sol não sabe se quer sair ou não. As árvores balançavam preguiçosas com o vento leve, e por um momento eu desejei ser uma delas. Lenta. Estável. Sem surpresas.
Mas minha vida, definitivamente, não era uma árvore.
Fechei a porta do carro e comecei a caminhar até a entrada da casa.
E foi aí que ouv









