ALESSANDRO
Entro na mansão e encontro Isabella no salão principal, ainda pálida, os ombros tensos e os olhos atentos a cada gesto meu. Ela me observa, desconfiada, como se cada palavra fosse uma armadilha.
— Alessandro… — diz, cruzando os braços, a voz firme, mas com algo por trás que não consigo definir — você não vai me transformar em refém do seu poder, certo?
— Não, Isa. — respondo, aproximando-me devagar, medindo cada palavra — Não é sobre poder. É sobre segurança. Sobre você e o bebê.
Ela franze o cenho, respirando fundo, e por um instante algo muda no olhar: há desconfiança, sim, mas também… um fio de compreensão que a minha proposta desperta.
— E qual é exatamente o seu plano? — pergunta, a dureza retornando à voz, mas com menos rigidez — Porque eu não sou só um troféu para proteção política.
— Não será — afirmo, firme — Esta união é para garantir que ninguém possa usar você ou a criança como moeda de troca. Mas a decisão é sua. Eu apenas proponho uma forma de proteção que ni