O som das folhas sendo esmagadas sob os passos de Evelin era leve, quase imperceptível, mas não menos determinado. Ela saía do templo como se emergisse de um século de sono. Atrás dela, os cristais ainda pulsavam em um brilho fraco, como corações que dormiam, aguardando serem despertos novamente. Mas o dela, agora, batia com uma nova frequência. O poder que sentira naquele lugar a havia transformado. A marca no braço, espirais azuladas e finas que se entrelaçavam como tatuagens vivas, formavam um padrão que ainda ardia sutilmente.
Evelin puxou a manga rasgada e suja para cobri-la, não por vergonha, mas por cautela. Aquela marca era mais do que um símbolo. Era uma promessa. Um sinal de que ela fazia parte de algo maior, algo que transcendia a dor, a perda, e a morte de sua avó. Elsha havia lhe falado, ainda em sussurros de lembranças, que a magia não escolhia ao acaso. Agora ela sabia que havia sido escolhida.
Ao sair da mata densa que protegia o templo, Evelin sentiu uma brisa morna t