Um jovem mestiço se transforma num vampiro e ao matar sua namorada, ela se torna uma... Mas essa historia de amor está ameaçada por um mortal assassino, sua cabeça vale uma recompensa de um bilhão. Pode o amor de Aaron e Robin sobreviver a uma terrível conspiração sobrenatural iniciada pela morte de Vlad Tepes?
Leer másDizem que imortais, magia e segredos são lendas...
Crepúsculo Branco
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PROLOGO
Romênia. Subúrbio de Brasov.
Ela verifica os últimos itens da sua perigosa viagem, certa que realmente se lembrou de tudo.
Uma preparação para a vida toda, a missão de sua vida.
Não poderia esquecer nada.
Mas seu irmão, ainda tenta a fazer mudar de ideia.
“Waneska, minha irmã, pelo que você disse, essa viagem vai ser perigosa até demais. Tudo bem que conhecemos segredos que muitos matariam para saber ao menos uma página, mas eu acho que, nesse caso, sua negligencia e absurda!
Seu irmão conseguia ser bem insistente.
“Leve ao menos um servo, peça um emprestado, muitos dos Condes iriam adorar lhe proteger.”
“Escute irmão” Waneska agora ficou aborrecida de verdade. “Você está nessa conversa há semanas. Cansei de ouvir essa choradeira, qual parte do nosso acordo você esqueceu?”
O jovem de cabelos claros e ondulados, de olhar matutino, contrariado, teve que ser lembrado da sua teimosia.
Waneska, a esbelta mulher de corpo voluptuoso, curvas gentis e cabelos negros como a noite, olhos azuis mas cintilantes como perolas e andar firme, daqueles que se leva uma vida para adquirir e senhora do seu destino, continua arrumando as últimas malas.
Celulares, laptop, cartões de crédito, fetiches de magia, livros de feitiços ocultos, flash-drives, roupas para diversas ocasiões, caixas de materiais e uma agenda muito útil, por via das dúvidas, todo o material que podia ser lido, tinha uma cópia no seu tablet e nos flash-drives, com senha claro.
Seu irmão contrariado resolveu fazer o almoço de despedida, ao menos ela ia saborear um pouco mais das guloseimas Romenas, antes de se meter no mundo para uma aventura pouco produtiva (na sua opinião).
Waneska sorriu ao perceber sua intenção e procurou logo acabar sua bagagem.
Os aviões atualmente estão ainda mais pontuais e seguros do que costume.
“Como sua pressa é grande, só consegui cozinhar mesmo esse doce”
“Que delícia! Obrigado irmãozinho!” Waneska apreciou calmamente.
O jovem não conseguia disfarçar sua insegurança.
A jovem feiticeira não conseguia se aborrecer, mas sua missão era algo a ser feito.
Algo que finalmente os olhos de ambos não podiam mais negar, era chegado à hora da despedida.
“Qualquer novidade, assunto, ajuda ou informação, eu vou estar aqui pra lhe ajudar. Comunicação de internet, telefones, cartas, tudo! Eu preparei um batalhão de ajudantes para um serviço de emergência, prometa pra mim que você vai se cuidar”
Seus olhos estavam à beira das lagrimas.
“Sim, juro que vou voltar viva, inteira e poderosa, como sempre.”
Devia ser a milésima vez que a cigana prometia isso ao seu irmão, quando seus pais morreram, eles o fizeram jurar que ia cuidar da irmã mais velha, que tinha um espírito próprio para aventuras e imprudências exageradas.
Embora parecesse mais o contrário, mas ele sempre foi um irmão carinhoso e sincero.
Chegou a hora.
O carro para o aeroporto finalmente chegou e os empregados da casa, que já tinham levado a bagagem para o veículo, vieram se despedir de Waneska, ela entrou no veículo ainda se despedindo de todos. Para todos, ela sempre foi e será sua pequena dançarina.
Seu irmão, Yulo, como um bom cão de caça preocupado, ainda tentava pedir que ela ficasse e desistisse dessa loucura.
“Irmã, você está certa dessa viagem, de verdade” Yulo resmungou.
“Sim, claro que estou! Irmão, eu já fui e andei o mundo quase todo, o que dessa vez ia ser diferente?”
“Mas você viu as previsões completas, dessa sua maluquice?”
“Claro. Fui eu que as fiz. Outras Kakú mais velhas do que eu confirmaram, não tem erro.”
“Eu as li três vezes, é perigoso.”
O alerta de Yulo era sua última tentativa.
“E você está sendo protetor demais, que amor, mas eu tenho que ir. Me dê um beijo e cuide-se.”
Waneska abraçou o irmão como a um príncipe, que de certa forma ele era.
Finalmente ela entrou no carro, dando o último adeus.
Ouviu pacientemente o ultimo lamento do seu irmão, e finalmente, com um último beijo, foi-se ao seu encontro, com o destino da sua vida.
O motorista que era um amigo, Victor, ficou muito curioso.
“Pequena Waneska, porque seu irmão está tão preocupado? Já levei você tantas vezes ao aeroporto, que acho que você já deu algumas voltas ao mundo. Nunca vi mulher tão responsável, e sinceramente eu não entendo a diferença nessa viagem.”
Victor ligou o rádio do carro.
“Minha querida, você pode explicar a esse velho amigo, porque Yulo está assim?”
“Ninguém lhe disse da previsão, Victor”
Waneska ficou surpresa.
“Sei muito pouco, andei bastante ocupado, só alguns boatos. Mas sei que você vai receber é ajudar um novo Vampiro, estou certo?”
“Não apenas um, mas, um dos maiores...”
Ela não conseguir esconder seu orgulho.
“Exatamente aonde você irá agora, minha pequena”
Os olhos de Victor arderam de curiosidade.
“Califórnia, Estados Unidos. Mais precisamente Sacramento.”
Até mesmo Vitor sabia o que significava, mesmo na distante Romênia, Sacramento era conhecido como o lar dos vampiros norte-americanos.
Chegaram ao ginásio e ele tirou a roupa imunda, um funcionário da escola conseguiu um uniforme velho e padrão da equipe de basquete, ia servir no momento.Colocaram Aaron no chuveiro, a água nunca pareceu tão boa.“Show de esquisitices dois. Normalidade zero!”“Nossa, é como!”“Cara eu pensei que essa garota tinha virado mingau na mão de algum psicopata. Será que ela fugiu?”“Eu sei se apenas uma coisa.”Aaron quase gritava de felicidade.“Eu acho que a minha angustia finalmente acabou.”“Agora você vai falar. O que diabos aconteceu afinal de contas, entre os dois? E sem desculpas ou a gente queima todas as roupas e vamos ter depois de vinte anos uma prisão por atentado violento ao pudor, vai, começa!”Tony parecia bem sério.“Desculpa Tony. Bom, melhor po
Chegou perto dela, não entendia mais nada, se fosse uma brincadeira, era de péssimo gosto.Não ouviu quem falou o que.“Ela estava assim quando você chegou, imunda desse modo?”“Sim, eu perguntei o que houve e ela só disse ‘vim para aula na hora’ é ficou ai, desconectada do mundo.”“Parece em transe.”“Tadinha dela. Deve ter passado horrores na mão de um monstro...” As amigas sussurravam revoltadas.“Será que foi pega por algum tipo de maníaco? Ela não parece que sabe onde está.”“Cara, ninguém fica assim e não pede ajuda. Só pode estar péssima.”“Ai coitada.”“Alguém já chamou o diretor?”“Sim.”Michelle e Samantha gastavam seu estoque de lenços descartáveis.
Um assassino, não merecia a atenção de tanta gente legal, ele era uma ameaça para os amigos, para as pessoas.Merecia ser preso, jogado numa jaula como a um animal e quebrarem a chave.Aaron sabia que iria viver um inferno em vida, mesmo assim pediu redenção.Olhou misericordiosamente para a mesa vazia e fez um pedido silencioso.“Não suporto mais essa maldição. Eu queria tanto que você voltasse aqui na mesma hora, para ver a aula, do modo que estivesse, presente, viva e bem, para dizer que sinto muito, pedir perdão, Robin... Volte para escola, amanhã, sem falta... Volte para mim. Ta tão difícil suportar isso.”Mas os mortos não voltam a vida.Aaron foi para a casa depois que o diretor liberou a todos.Que se dane se ele tinha orelhas de burro ou qualquer coisa.Foi embora ainda mais derrotado do que antes, queria
“Ei Aaron, tudo bom? Você tomou um banho de peixe por acaso?”Tony tinha agora, além de comentários idiotas, uma cauda idiota. O que podia ser pior!?“Claro. Eu comprei o meu desodorante de peixe podre, não ta vendo? Porque a pergunta?”“Olha para trás.”Como ele pode descrever?Deveria ter uns cinquenta gatos de todos os tamanhos mesmo.Seguindo ele quase em fila organizada. Aquela massa compacta, olhava disciplinada e firme para ele, como se ele fosse um líder ou algo assim.Mais uma coisa para pensar.“E então. Me diz qual é o perfume, eu vou ficar bem longe.”Olhando totalmente, Aaron passou a correr para a escola.A multidão de gatos foi atrás, mas pararam perto da entrada.Todo mundo debatia sobre o fato, alguns iam a um bicho e fazia um carinho, mas Aaron se preocupou em entrar na sala
Terça-Feira. Aaron abre os olhos e vem aquela dor de cabeça. Simplesmente coisas demais para pensar. Ele automaticamente levanta e escova os dentes, bons vampiros tem os dentes limpos e brilhantes. Não houve repulsa por pensar isso, pelo visto, estava se acostumando com a ideia. Já não tem forças para ficar cansado, com medo ou qualquer coisa. Só estava tentando pensar no que aconteceu ontem, eram coisas esquisitas demais, estava muito no escuro, muito perdido, sozinho. Sentia-se abandonado e sozinho. Não podia ou conseguia compartilhar essa verdade com nenhum conhecido, quem iria entender ou aceitar? Fez o seu papel de estudante aplicado, levando o “café-da-manhã” para o quarto, para ganhar tempo. A família entendeu que precisava de um tempo sozinho e respeitou apesar das insistências de Wilber para saber o que realmente houve no seu encontro com Robin. Aquilo estava ficando demais. Feli
Aaron fica tão espantado que esqueceu de tudo.Fome, sede, problemas, seu homicídio e o sinal do começo das aulas.“AARON! ACORDA! O SINAL IMBECIL! VAMOS!”Rob surge correndo e praticamente atropelando o amigo.Ele ainda está absorvendo a informação.Viu algumas pessoas com algum tipo de sinal ou algo assim, parecia um tipo de fantasma.Tony e Sarah tinham uma cauda de gato ou algo assim, Agnes tinha orelhas e um cabelo brilhante fascinante e Joane tinha um terceiro olho, aquilo foi verde?Como uma morena de olhos esmeraldas tão simpática, podia ter outro olho, além dos castanhos-caramelos, só que bem no meio da testa? Só faltava o que? Chifres no Rob?“Você vem ou não vem cara” E não é que não falta mesmo?Aaron olha bem para o amigo, que resolve não esperar e nota um protuberante
Último capítulo