O grupo avançou mata adentro, deixando para trás a clareira do encontro. As folhas úmidas rangiam sob as botas, galhos quebravam, e o silêncio que os envolvia não era desconfortável, mas atento — como se a própria floresta os observasse.
Cada um parecia saber exatamente o que fazer. Não foi necessário que Cael desse ordens — eles já haviam feito isso vezes o bastante para que tudo fluísse naturalmente.
— Torren, Branik, vocês cuidam da lenha. — disse Cael, olhando por sobre o ombro. — Silas, vê se acha algo pra comer. Se der, caça leve. Selene, dá uma volta no perímetro, garante que não estamos sendo seguidos. Darian, ajuda Liora com a montagem do abrigo.
Eros arqueou uma sobrancelha, murmurando para Evelin:
— Organizados, esses daí.
Evelin apenas sorriu de canto. — Dá pra perceber.
Cael olhou para eles. — Se quiserem ajudar... — apontou para um lado — Galhos secos sempre são bem-vindos.
Pouco depois, a pequena clareira improvisada começou a tomar forma. Uma fogueira se acendeu no cen