Uma garota de olhos claros e inocentes, criada pelos vampiros desde o nascimento, a qual se mostraria ser mais que aparentava! Não leiam esse livro, está incompleto!
Ler maisDois anos depois... Os humanos evoluíram bastante desde o encontro dos representantes de cada raça para a assinatura do documento que mudou a forma como viviam, novas construções forma feitas, puderam reformar os muros da cidade, nomeada de Homicivite, e pareciam estar indo bem, devagar é verdade, porém, não desistiam de se adaptar a liberdade. Era comum agora haver vampiros, lobos e feiticeiros pelos arredores ou mesmo hospedados nas estalagens da cidade dos humanos, mesmo que nem todos estivessem de acordo com a paz, mas, o esforço era válido. Já na cidade vampírica, agora chamada apenas de Vampicivita, o clima era tenso ainda, havia ainda uma separação dentro dos muros, um lado aceitou facilmente o acordo de paz e convivia harmonicamente, o outro lado permanecia irredutível, desejavam a volta dos velhos tempos e recusavam-se a aceitar outras criaturas perambulando na cidade, a aversão era ainda maior quando se tratava dos lobos. Irina, Hades e os outros novos conselheiros faziam
O FINAL – PARTE 2 Após o confronto na clareira, um clima de tranquilidade reinou entre as raças, três meses haviam se passado e o verão chegara em todo o seu esplendor, os humanos retornaram a sua cidade, assim como Irina, Hades e Senka, parte dos habitantes de Aburbuply também deixaram Novamur Bemybri e alguns lobos resolveram se instalar no antigo refúgio. O acordo estava pronto, com a ajuda de todos os governantes que adicionaram contribuições importantes na criação do documento, em poucos dias seria assinado. Convites foram enviados aos representantes de cada raça, Pérola sentia-se satisfeita com tudo o que haviam feito, nem ela mesma era capaz de acreditar no que acontecia, e sua felicidade aumentava ainda mais quando soube da notícia do nascimento da filha de Hades e Irina, a qual ainda não tinha conhecido, mas pretendia o fazer em breve. A reunião tão esperada aconteceria em Novamur, nos próximos dias já se preparavam para rece
O FINAL – PARTE 1 Pérola sentiu-se extremamente aliviada por terem chegado a tempo de evitar a catástrofe do novo plano de Absalom, mais uma vez o velho lobo havia se intrometido. No dia anterior ela fez o possível para encontrar uma forma de conseguir um acordo de paz, no entanto, percebeu que ele não estaria completo se os feiticeiros reclusos, aqueles que não desejaram se juntar aos lobos e mantiveram seus costumes mais antigos, não participassem, eram eles a chave para a paz que ela tanto procurava. Usou toda a força que tinha para chegar até eles, obviamente não foi fácil convencê-los a ter uma conversa, levou a noite toda enfrentando algumas dezenas para chama atenção suficiente, claro que possuía a vantagem de ser parte feiticeira e isso a ajudou muito na conversa. Durante o início da manhã tiveram uma longa reunião que lhe pareceu durar muitas horas, quando não foi o caso, por sorte, ou uma grande coincidência, encontrou os de
— Dispenso elogios, apenas fiz o que achei necessário. — Absalom acenou com as mãos enrugadas. — Seria ainda mais falta de caráter da sua parte, querer ser elogiado por algo tão vil. — Zara revirou os olhos. — Futuramente vão perceber que os meus atos tiveram um peso grande na liberdade do nosso povo e irão me agradecer. — disse sem se importar com as palavras da loba — Não sou tão “vilão” assim, como fazem parecer. — Diga, Absalom, qual o plano de Pérola, ela resolveu mudar de ideia sobre um acordo de paz e agora pretende usar todo o poder que tem para nos eliminar? — Mario questionou — Seria bem impressionante na verdade, uma reviravolta “inesperada”. — Eu não faço ideia dos planos da loba vermelha, mas posso afirmar que ela não mudou de ideia sobre seus planos, é uma garota cheia de esperanças e sonhos utópicos, vai demorar um pouco para perceber o quanto a vida é cruel. — explicou calmo — Precisamos ir agora, a vista é boa, porém, temos muito o qu
A medida que o sol ia se pondo, o exército de Novamur Bemibry se mostrava imponente atravessando os portais até a clareira, as expressões nervosas, os passos pesados e os burburinhos insistentes. O coração de Zara acelerava gradualmente, Pérola havia desaparecido há bastante tempo e ainda nenhuma notícia tiveram, ela queria poder ser útil naquele momento, querendo ou não, o seu companheiro estava entre os guerreiros que lutariam, temia que algo ruim acontecesse com ele ou que a situação saísse do controle provocando mais mortes desnecessárias. Os representantes de cada lado caminharam para um ponto neutro, no centro da clareira onde discutiam um tanto eufóricos, Zara os observava com bastante atenção, mas mesmo com a visão aguçada sentiu-se frustrada. — Não consigo escutar o que eles dizem. — Irina resmungou — Apenas palavras desconexas, ou ruídos. — Você consegue escutar a voz deles daqui? — Darlan questionou. — Da mesma forma que o olfato de
Maeve e Layla sentaram-se sobre almofadas, enquanto os observava se acomodarem. — Podem começar com seus... esclarecimentos. — Maeve debochou. Pérola engoliu em seco encarando as duas vampiras a sua frente, respirou profundamente para afastar a raiva inicial que sentira, até porque precisava tomar cuidado com cada palavra que sairia de sua boca, ou todo o esforço seria perdido. — Bom, há muitos séculos vocês, os vampiros, tentaram uma aliança com os lobos, no entanto, não obtiveram um bom resultado imediato, até conhecerem a alfa Dália. — ela disse notando a face de desgosto delas — Depois de um tempo estreitando os laços acabaram sendo “traídos”, caindo em uma armadilha feita pelos lobos e feiticeiros, os quais desejavam a morte imediata do seu povo. — Até o momento não esclareceu nada, apenas enfatizou acontecimentos passados. — Layla ergueu a sobrancelha — Está tentado ajudar o seu povo ou a nós? A loba sorriu forçadamente. — O pont
Cinco dias depois... Darlan, em sua forma de lobo, corria rapidamente na direção de Senka o atacando com seus dentes afiados, no último segundo o vampiro conseguiu desviar e chutá-lo com força contra a parede da caverna. A cena repetiu-se várias e várias vezes, ambos não davam o braço a torcer e persistiam incansavelmente. — Quanto tempo mais isso vai durar? — Irina questionou afagando a sua barriga — É mais fácil o cansaço os dominar do que um conseguir superar o outro. — Bom, eu apostei no lobo. — Hades sorriu — Estamos parados há muito tempo, um pouco de sangue derramado não faz mal a ninguém. — Pois eu aposto em Senka. — Mario pegou uma pedra atirando em Darlan o distraindo momentaneamente. — Isso é trapaça. — Hades resmungou — Só porque é velho e está doente não quer dizer que pode fazer o que quiser. — E o que você vai fazer? Me atacar? — provocou — Posso estar “doente”, mas sou mais forte que você e aind
Aburbuply Já passava do meio dia quando Pérola retornou a cidade dos lobos, não havia sinal dos vampiros, mas ela sabia que eles haviam estado ali recentemente, afinal, os encontrou durante o caminho devido a aura raivosa que expeliam. Pensou em tentar uma nova conversa com eles, porém, achou melhor esperar até saber o que tinha acontecido durante sua ausência, provavelmente só os iria irritar. Retornou a forma humana ainda na entrada da cidade, adentrou na primeira casa que encontrou e pegou roupas para vestir, apesar de não ter feito muita coisa, sentia-se bastante cansada, os últimos dias vinham sugando cada gota de energia que ela produzia, sabia que a jornada seria difícil, mas não imaginou que se tornaria tão estressante, a ponto de pensar em desistir de tudo. Primeiro preparou-se para uma guerra, depois decidiu evitar a guerra, agora não sabia o que realmente iria acontecer, preferiu não usar mais os dons por um bom tempo, tudo
O PASSADOS DOS LOBOS E FEITICEIROS – SÉCULOS ANTES Depois da primeira visita dos vampiros, outras foram feitas, mas, de repente nada... Dália esperou por semanas que os vampiros retornassem como prometeram, infelizmente não foi o que aconteceu e mais uma vez sua pequena alcateia sofreu um ataque noturno dos Bibitisanguins. Frustrada e sem saída, se viu obrigada a desfazer a alcateia se encarregando de que os poucos sobreviventes fossem entregados sobre a liderança de outros alfas, ela nem mesmo teve forças para fazer o mesmo, preferiu permanecer sozinha revivendo seu fracasso. Conforme as semanas passavam e o outono se aproximava, Dália sentia-se receosa com o seu futuro, não queria abandonar o local onde nascera e se criara, tanto tempo dedicado e perdera por causa de uma decisão, isso é, ainda estava desacreditada de que errara totalmente, os vampiros pareciam dispostos a ajuda-la se retribuísse o favor. — Dália, a alfa que