A Chegada da Tempestada

Clara

Os dias seguintes passaram mais tranquilos do que eu poderia imaginar. A mansão, que antes parecia um lugar enorme e impessoal, agora respirava um ar de paz e, de alguma forma, isso tinha muito a ver com o pequeno Benjamin.

Ele parecia ter o poder de acalmar todos nós. Cada sorriso, cada som, cada gesto simples dele era um lembrete de que a vida podia recomeçar, mesmo depois de tanto caos.

Theo passava boa parte do tempo conosco. Ele ainda era cauteloso, quase contido, como se tivesse medo de invadir o espaço que eu havia imposto. Mas, aos poucos, fomos encontrando um ritmo. Às vezes, o via debruçado sobre o berço, sussurrando algo para o bebê, histórias, talvez, e aquilo me arrancava um sorriso involuntário.

De manhã, tomávamos café juntos, os quatro: eu, Theo, Roberto e Teresa. As risadas de Teresa enchiam a casa com uma leveza que há muito tempo não se via. Ela sempre teve esse dom: transformar qualquer ambiente em lar. E ver Roberto, aquele homem normalmente tão austero, rir
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