No caminho de volta da instalação secreta, o silêncio no carro era denso. Amanda observava atenta pelos espelhos retrovisores, seus olhos frios captando cada movimento suspeito. Foi então que falou com firmeza:
— "João, para o carro."
João franziu o cenho, surpreso com o tom dela.
— "O que foi?" — perguntou, desacelerando.
Amanda não tirou os olhos do retrovisor.
— "Temos companhia. Aquele carro preto, três carros atrás, está com os faróis apagados desde que saímos. E fez cada curva que fizemos."
João olhou rapidamente pelo espelho lateral e viu o veículo suspeito. Ele já havia aprendido a não duvidar da percepção de Amanda.
— "Então vamos fazer um teste." — disse ele, ligando a seta para a direita e entrando numa rua sem saída propositalmente.
O carro misterioso hesitou, mas depois virou na mesma direção. Os faróis continuavam apagados.
— "Confirmado." — murmurou João, apertando o volante.
Amanda já sacava do celular, enviando uma mensagem codificada ao grupo secreto que liderava. Em