AO guarda arrastou o primeiro homem à sua frente.
O corredor cheirava a ferro e a limpeza seca da prisão subterrânea; o eco dos passos batia nas paredes como um pulso. Felipe permaneceu no alto da cela, a sombra larga caindo sobre os três presos enfileirados, como se fosse um eclipse prestes a engolir qualquer resistência. André ficou ao lado, a presença sólida e calma que sempre o ancorou, enquanto os outros guardas mantinham distância respeitosa e medo.
Felipe estava cansado. A fadiga não era apenas física; era um peso que apertava o peito, uma ferida que clamava por respostas. Alice estava em casa, protegida por Grace e por Julie, paparicada até o exagero; cada segundo longe dela era uma agulha. Mesmo assim, ali não havia lugar para indulgências. Havia sangue misturado com promessas quebradas, e a paciência do alfa tinha chegado ao fim.
Ele não se sentou. Não precisava. A postura reta, a voz baixa e controlada, tudo ali falava por si: um Alfa que não toleraria evasivas. Sua fúri