Tristan Tybalt foi criado por um guerreiro da alcateia dos lobos amarelos. Com seu pai adotivo ele aprendeu a respeitar o seu líder. Um Alfa supremo da alcateia de Maldagam. Tristan suportou todas as suas crueldades e submissões, até ele tocar na pessoa que mais amava. A dor rasgou-lhe o peito e o fato de perder a sua amada o segou. Tristan pela primeira vez não aceitaria tal maldade e o enfrentou, levando-o a morte. Logo ele se tornou o Alfa supremo de Maldagam. Contudo, Tristan logo descobrirá que ele é muito mais do isso. Adorado e respeitado por todos. O fato de Tristan tornar-se o protetor dos fracos e oprimidos o levará a realizar uma missão perigosa: ele precisa proteger uma santa até que se cumpra uma profecia centenária. No entanto, ele não esperava que a garota fosse tão linda. E seus olhos doces, porém, pedintes mexem as suas entranhas de modo a incomodá-lo. O seu coração antes frio e endurecido, receberá o calor após anos cravado na escuridão Um romance onde história o amor e a fantasia se encontram. Um Alfa de coração puro está destinado a uma santa e assim produzirão uma nação ainda mais poderosa. Raças inimigas tentarão de tudo para destrui-la e ele dará a sua vida se preciso for para mantê-la viva. Entretanto, uma paixão inesperada arrebatará seus corações e a profecia corre um sério risco de não se cumprir. Em a REDENÇÃO DO ALFA – O LEGADO DO REI vocês conhecerão o poder da chama de um grande
Ler maisTristan
Quando se passa a viver dentro de um inferno o seu fogo já não surte o mesmo efeito da dor que se carrega dentro do peito. Portanto, sorrir é algo que já não consegue se fazer e o amor… esse apodreceu em algum lugar dentro do coração. Você não vive realmente, apenas existe. Mas tem um lado bom nisso tudo. A fraqueza jamais te alcançará.
Meu nome é Tristan Tybalt, eu sou o Alfa de uma alcateia temida que vive no sul da Inglaterra. Mas para chegar até aqui perdi a pessoa mais valiosa da minha vida. A companheira com quem planejei um futuro sólido, com filhos e muito amor. Desde então, passo a maior parte do meu tempo no meu império instalado em uma cidade entre os humanos. E só regresso para a Maldagam, uma floresta negra onde habitamos desde sempre em casos extremos como o dessa noite.
— Alfa!
Um lupino fala abaixando os seus olhos em sinal de respeito a minha autoridade, e aproxima-se para me receber. Contudo, não esboço qualquer reação ao seu gesto. Apenas o olho firme de onde estou.
— Onde ele está? — inquiro com um tom áspero e frio até, entregando-lhe o meu sobretudo negro, e o meu chapéu para adentrar uma vila simples no meio da floresta. Um lugar construído por nossos ancestrais, protegido pelos espíritos da floresta, além de sentinelas fortes o suficiente para garantir a segurança do meu povo.
A minha presença aqui pode trazer esperança, mas também desespero para alguns membros da alcateia. Isso depende muito dos acontecimentos. Contudo, especialmente essa noite não trago paz para nenhum deles. Bem no meio do terreno onde alguns rituais acontecem está Lachlan, um Beta que deveria manter a ordem desse lugar na minha ausência. No entanto, uma atitude sua poderá trazer uma guerra sangrenta para o nosso vilarejo e ele deverá receber uma severa punição por isso.
— Alfa, por favor tenha misericórdia dele!
Lorena, sua irmã caçula intercede. No entanto, ela conhece bem as nossas regras e sabe que eu não devo protegê-lo. Mesmo sabendo que Lachlan é o meu amigo de infância. Mesmo tendo um vínculo inesquecível com ele, é meu dever impor a regras desse lugar ou tudo estará perdido.
— Leve-o para o meu escritório! — ordeno, ignorando a súplica da jovem loba e caminho com passos firmes para a maior casa desse lugar.
Ao entrar aqui, sinto o impacto das lembranças dolorosas que esse lugar me traz. Os seus gritos, o chão vermelho banhado com o seu sangue, a nuvem negra que logo me cobriu, trazendo um inverno obscuro e permanente para a minha vida. Fecho as mãos em punho e me forço a ir para uma cadeira, que fica bem no centro da enorme sala iluminada algumas por luzes amarelas, dando ao ambiente o poderio que agora percorre a minha corrente sanguínea. Não demora para Lachlan ser arrastado para o centro da minha sala e logo ele é forçado a se ajoelhar diante de mim. Encaro um par de olhos amarelos determinados por míseros segundos em silêncio.
Ele sabe que esse será o seu fim.
— Diga-me, Lachlan, por quê? — pergunto baixo, porém, com autoridade e sem retirar o meu olhar de juiz de cima dele.
— Eles mereceram. Eles destruíram a minha família…
— Eu pedi que não fizesse nada! — Um tom gélido sai da minha boca. — Era uma ordem e você deveria ter executado como tal.
— Alfa, eu sei que não deveria. Mas eu não consegui me conter. Ela era só uma criança…
— E quantas crianças você matou essa noite por conta de uma vida? — rujo, o interrompendo.
Lachlan balbucia.
— Me diga, algumas daquelas mortes trouxe a sua irmã de volta?
O observo trincar o maxilar.
— Quando eles mataram a Kyran, você…
— NÃO OUSE TOCAR NO NOME DA MINHA ESPOSA! — brado, o fazendo engolir as suas palavras. — Você massacrou um povo inteiro por causa de uma única vida, Lachlan. E deverá ser punido por isso.
O Beta abaixa a sua cabeça. Ele sabe que errou e dignamente ele assente, aceitando a sua punição.
— Lachlan Ryder, você será sentenciado a deixar dessa alcateia. Viverá sobre a sombra do esquecimento e será odiado entre os povos, exilado de Maldagan e de suas proximidades. — Determino a sua sentença, sentindo um aperto no meu coração. Contudo, mantenho-me firme, enquanto observo a sua cabeça se abaixar em vergonha e os seus ombros caírem sem qualquer reação.
Para um lobo, o exilio é como a sua própria morte. Dificilmente Lachlan sobreviverá lá fora sem um grupo para protegê-lo.
Forço-me a continuar.
— Seu nome será mencionado como um traidor e assassino pelas gerações. E você será a vergonha dessa alcateia. — Encerro a sua sentença e com um gesto de cabeça, ele é arrastado para fora da sala.
Desde que Kyran fora arrancada de mim, jurei para mim mesmo que traria a paz para o povo de Maldagan e para as cidades próximas a ela. E pela primeira vez sinto que falhei com a minha promessa. Isso me rasga outra vez por dentro e torna o meu inferno ainda mais rigoroso, queimando as minhas entranhas sem qualquer piedade.
— Alfa, precisa de algo? — desperto quando um Lupino fala e me dou conta de que todas já se foram.
— Eu preciso de um banho e de uma bebida forte — respondo com secura na voz e subo as escadas para ir direto para o meu quarto. Um cômodo igualmente frio e silencioso, mas que reflete os risos e sussurros que ela espelhou por esse lugar. As lembranças de momentos felizes, os gracejos e carinhos. Sinto que irei desmoronar a qualquer momento.
Respiro fundo.
Um banho quente e demorado deve acalmar essa tempestade que destrói tudo dentro de mim. Penso, livrando-me das minhas roupas e minutos depois, estou debaixo de um chuveiro que se assemelha a uma cascata. E a água logo começa a aquecer o meu corpo. Mas não por dentro, porque nada é capaz de aplacar esse gelo que habita dentro de mim.
TristanAlguns anos depois…— Pense rápido, rapaz! — Atlas fala de repente, jogando uma bola de futebol americano na direção de kael, que inesperadamente dá um salto tão alto, pregando-a no ar, me fazendo sorrir de orgulho. — Trouxe a planilha para verificação do crescimento da sua empresa no mundo dos humanos. — Meu Beta me estende uma pasta com a logo da Tybalt Empreendimentos e eu lanço um rabo de olho para a minha linda esposa, que conversa animada com Asterin e Aleron.— Agora não, Atlas.— Pensei que tivesse urgência, Alfa.— E tenho, mas não na hora do churrasco em família. Hazel pode até ser uma Santa, mas ela vira uma fera quando misturo negócios e família — ralho divertido e ele ri.— Um lobo de sorte. Isso daria um título para um bom livro. — Ele resmunga no mesmo tom. — Vou deixar no seu escritório.— Faça isso e venha participar do nosso almoço.— Certo, Alfa.Enquanto Atlas se afasta para entrar na mansão, eu vou ao encontro da minha garota. E embora o cheiro maravilhoso
TristanMeses depois…A maior honra de Alfa é cumprir com a sua palavra. Eu jurei manter o meu povo em segurança e estou cumprindo a minha promessa. A alcateia está feliz e mais unida do que nunca, mesmo com a mistura das raças. Lobos amarelos e cinzentos unidos como um só povo. Em meses não temos uma batalha, ou qualquer desavença. Por onde passamos trilhamos um caminho de paz e de novas amizades, e fazer festas tornou-se um hábito de comemoração.— Senhor Tybalt, o Senhor ainda não está pronto? — Anabela ralha, adentrando o meu quarto e eu a encaro em frente ao espelho. — Vamos, deixe-me ajudá-lo. — Ela pede e eu me viro para ficar de frente para ela. Minha assistente humana imediatamente se aproxima e começa a arrumar a minha gravata borboleta no meu pescoço.— Como ela está? — Procuro saber por que não a vejo a horas.— Eles estão muito bem, Senhor Tybalt, mas o Senhor não me parece nada bem.Bufo em resposta.— Agora só mais um pequeno detalhe. — A mulher resmunga sorridente. — P
HazelUma vampira. A Luna é a vampira que matou o Tino. Como lido com isso agora? E por que ela estava tão próxima do Tristan daquela maneira? Essas interrogações preenchem a minha cabeça a medida que corro como uma condenada para longe do casarão.Mas, para onde ir? Onde me esconder?Os meus bebês! Penso, agora apavorada e quando estou a um passo de adentrar a mata, paro bruscamente encarando um par de olhos vermelhos._ Será que não vê? _ Luna fala dando um passo ameaçador na minha direção.Engulo em seco, afastando-me dela cautelosamente. Contudo, estou me perguntando..._ Por quê?Luna abre um sorriso Malévolo e seus olhos se erguem para o céu escuro. Ela contempla a lua bem no centro da escuridão. Depois, ela me olha outra vez e com um olhar está bichão me responde:_ Nós vampiros somos um povo de elite, Hazel. Somos supremos e poderosos. E sempre estivemos no topo de tudo. Para nós vampiros nunca foi difícil manter Lobos em seus territórios. Eles não passam de férias. Bestas ir
Tristan— O que você está me dizendo? — indago tenso para uma Hazel ofegante e eufórica, olhando-me com extremo espanto.— Que o Tino acordou.— Impossível! — Atlas fala, atraindo o olhar assustado de Hazel para ele. — O humano estava morto.Não digo nada. Apenas saio apressado do escritório para ver com os meus próprios olhos. Atlas tem razão. A raça humana é deveras frágil demais. Uma vez morta, ela não se regenera, não volta a vida. E temo que só exista uma explicação para isso.Vampiros. Há décadas não vejo um aqui na Inglaterra.Pelos deuses, espero estar engando.Mas não estou. Penso adentrando o salão quase vazio se não fosse pelo garoto franzino em pé perto de uma janela admirando a lua nova, escondendo-se parcialmente entre as poucas nuvens densas em um céu escuro. Cauteloso, adentro o cômodo e o observo respirar fundo.— É incrível. — Tino sibila sem ao menos se virar para me olhar. — Eu consigo sentir o seu cheiro canino. — Então ele se vira e me olha nos olhos. — Qual a po
Hazel— Eu sei — lamento. — O médico disse que estou por um fio de abortar os bebês.— O que? Por quê? — Asterin parece atordoada.— Os chás que a Luna fazia eram abortivos. — Minha amiga solta um grunhido de desagrado.— Que os deuses a façam queimar nas brasas ardentes do inferno! — Ela rosna irritada. — Não é para menos que o Alfa está furioso.Suspiro baixo.— Não é para menos — repito.— Ok, se deite e descanse, Hazel. Eu ficarei por perto para que ela não se aproxime de você.— Obrigada, Asterin!A observo sair do cômodo e fechar a porta atrás de si. Contudo, percebo a sua sombra por debaixo da porta e eu sei que Asterin não arredará os seus pés de perto desse quarto. Os minutos se avançam entre um carinho e outro, até que a sonolência me absorve.***Algumas horas depois...Abrir os meus olhos e encontrar o pôr do sol atrás das montanhas me deixa um tanto surpresa. Droga, eu dormi praticamente o dia inteiro! Resmungo mentalmente e ao me sentar no meio da cama, encontro uma band
HazelDois bebês. A profecia finalmente se cumpriu. Novas raças surgirão. Fortes e imponentes. Respeitada e adorada por todas as nações. Um Alfa de coração puro e uma santa propagarão a terra, trarão a paz e protegerão para os mais fracos. Contudo, o meu coração está em festa, mas não pelo cumprimento dessa profecia em si. E sim, porque esses bebês são o fruto de um amor forte o suficiente para enfrentar o mundo. Feliz, olho para Tristan que está do meu lado. Entretanto, ele não parece estar aqui realmente. Seus olhos e pensamentos parecem distantes. E sua fisionomia rígida demais me diz exatamente no que ele está pensando. Portanto, seguro na sua mão, o absorvendo desses pensamentos. Seu olhar encontra o meu. E ele se suaviza imediatamente.— No que está penando? — pergunto, mesmo sabendo da sua resposta.— Ela tentou matá-los. E tentou matá-la também. Não sei o que seria de mim se...— Shiii! — Não permito que ele termine essa frase. Portanto, levo dois dedos meus para os seus lábio
Último capítulo