Júpiter nem chegou a tocar na porta do banheiro.
Um braço forte surgiu do nada, agarrou o seu pulso e a puxou com brutalidade contida, arrastando-a para dentro da sala de espera ao lado um espaço moderno, silencioso, quase clínico, com poltronas caras, cheiro de perfume importado e aquela luz branca demais que deixava qualquer imperfeição da alma à mostra.
Ela tropeçou para dentro, o susto estampado no rosto.
— Bryan, o que—?!
Ele não deixou ela terminar.
A empurrou contra a parede, o impacto seco ecoando pelo ambiente, as mãos firmes segurando os braços dela como se fossem algemas. O corpo dele se colocou à frente dela, bloqueando qualquer saída, qualquer fuga, qualquer respiro.
Os olhos dele queimavam.
Não era ciúme normal.
Não era raiva comum.
Era o tipo de olhar que nasce da vergonha, da rejeição e do desespero.
— Vai se deitar com eles hoje? — ele rosnou, cuspindo veneno. — É isso? Vai abrir as pernas pros três? Eu sempre achei que você era diferente!
Ela arregalou os olhos, ind