Quando Mia saiu da escuridão do corredor, como uma aparição moldada em prata e dor, Bryan foi o primeiro a vê-la.
E o mundo dele simplesmente… parou.
Ele piscou várias vezes, como se não soubesse se aquilo era real ou delírio. O álcool queimava nas veias, deixando tudo embaralhado — visão, pensamento, voz. E o desespero que já o consumia antes agora o deixava ainda pior.
— M-Mia… eu… — ele gaguejou, tropeçando nas próprias palavras, o peito subindo e descendo rápido demais.
— Você tá aqui… eu só… eu já ia… — ele engasgou, apertando o próprio peito, como se aquilo pudesse reorganizar o caos.
Ele tentou dar um passo, mas vacilou.
Tonto.
Embriagado.
E tomado por um pavor que o deixava mais descontrolado do que qualquer garrafa poderia.
As mãos dele tremiam. Os lábios também.
Era como se o corpo inteiro dele tivesse entendido o que a mente ainda se recusava a aceitar:
Mia havia ouvido.
Mia havia visto.
Mia estava lá.
Júpiter, ao lado dele, ficou imóvel.
Ela não disse uma palavra — mas o c