—Sabe por acaso quem eu sou? —Um idiota que me bisbilhotava! - Digo nervosa e tento me mexer mas ele me aperta ainda mais forte. —Seu companheiro e seu Supremo Alpha também. Não, não acredito! Eu uma simples ômega de sangue sujo, sou companheira do todo poderoso Supremo Alpha de sangue azul? Só pode ser brincadeira! Como eu vim parar nessa situação? Livro 2: Herdeiros.
Ler maisCorrer o mais rápido que suas pernas aguentarem. É isso que estou a fazer neste exato momento. Corro, corro, corro e não paro, meus pulmões se contorcem por minha respiração estar inrregular; a cada passo que dou o ar puxado por minhas narinas adentram meus pulmões como braza ardente.
Corre mais rápido! Ordena uma voz familiar em minha mente porém eu não a reconheço. Não consigo correr mais rápido, minhas pernas tremem tanto que eu não sei como eu ainda estou de pé.
A floresta estar tão silenciosa que só consigo ouvir o som de minha espreita e dolorosa respiração, os pássaros que eu costumava ouvir cantar todos os dias quando acordava em minha casa que ficava a frente da floresta sombria, parecem que se mudaram e deixaram esse lugar ainda mais deprimente.
Nunca vi nenhum tipo de animal ou ave pessoalmente, apenas os sons emitidos pelos mesmos. Os rumores dizem que as aves são carnívoras de animais domésticos que se perdem na triste floresta ou são abandonados pelos seus donos pra que acabem sendo devorados.
Já os animas terrestres suas formas físicas ninguém que as viu viveu para descreve-las, pois as mesmas são conhecidas como bestas devoradores de lobos. Mas, por mais inusitados que pareça eu não estou com medo, talvez seja a adrenalina de estar fugindo, ou a curiosidades que contenho desde que vim para essa cidade de conhecer a tão misteriosa floresta sombria onde a entrada é proibida.
Não sei, só sei que medo é algo que pelo menos no momento eu não estou sendo capaz de sentir. E eu fico muito feliz por isso se não se tornaria muito pior a minha tentativa de fuga.
Mais uma vez sinto meus joelhos fraquejarem, estou correndo a tanto tempo sem uma parada pra descanso, que acho que me perdi nessa imensa mata.
Sem percebe piso em falso em uma pedra coberta por musgo e lama, acabo escorregando e rolando floresta a baixo, no caminho tem vários obstáculos e a cada um sinto meu corpo se chocando no mesmo e muitas dores sendo deixadas como lembranças de que um dia eu tive um encontro com eles, até som de ossos se quebrando eu fui capaz de ouvir, só espero que não sejam os meus ossos que estejam emitindo esses sons horríveis e dolorosos de se escutar.
Quando finalmente a raiz de uma árvore me faz para de rola, percebo o quanto me machuquei no caminho. Com a respiração mais dolorosa do que antes tento me mover, mas sou impedida por uma dor extremamente aguda que no mesmo momento me fez esbravejar alto de dor e revelar minha localização.
Mais uma vez tento me mover e agora sinto e ouço o som dos ossos de minha perna direta estala e então mais um grito agoniante de dor sai de minha boca ecoando por toda a floresta.
Como eu pude pisar em falso? Eu estava tão perto...
Paro de me lamenta quando ouço sons de cochichos ao meu redor e então desmaio.
--Mãe?- Paro de olhar pra janela ao ouvi a voz de minha menina que está tão linda, seus cabelos são negros como os meus e seus olhos são verdes como o do pai, tão perfeita---Oi filha- Falo sorrindo mas logo paro ou ver quem está ao seu lado-O que ele está fazendo aqui?--Ele é cara de quem te falei, ele é meu companheiro. -diz com um sorriso lindo em seu rosto- Meu coração falha uma batida e em meus olhos se formam lágrimas, por quê? Por quê? Com tantos homens pelo mundo o companheiro de minha filha tinha que ser ele?
(POV: Sophie) A primeira noite de Sophie com Albert, antes do ritual publico. -O que se passa?- Desvio meu olhar da janela e o repouso em Albert. -Nada.- Tento não transparecer. -Sei que não te conheço a muito tempo mas tenho a plena certeza que algo se passa em sua mente.- ele diz desviando sua atenção da estrada e me olha dentro dos olhos. Suspiro. Acho que é isso que é ter um companheiro, pelo o que Lina falava, o companheiro sempre sabe quando tem algo de errado com o seu par. Acho isso bonito e fofo, romantico também. -Só estava pensando em tudo o que eu e minha irmã passamos.- conto e volto a olhar a paisagem pela janela. -Suponho que foram muitas batalhas - Albert diz. -Sim, muitas. -Um dia quero ouvir todas elas. -Um dia eu te conto algumas delas.- Sorrio pelo canto da boca ainda olhando pela janela do carro de Nicollas.- Ana, você... -Acho que sua irmã capotou.- Albert avisa, olho pro banco de trás e realmente ela está a dormir.- O dia hoje foi cheio. -Bas
(POV: Lina) 5 meses depois: -Você está tão linda, Lina - Nicollas diz passando a mão por minha barriga sentindo os bebês que não para de mexer. -Eu estou é gorda! Seus filhotes estão acabando comigo!- Digo fazendo cafuné na cabeça do meu compaheiro. Estamos deitados na cama pois não consigo anda muito pelo tamanho de minha barriga. Parece que eu comi três melancias extragrande. Eu não consigo nem ver os meus pés! - Pra mim, você está perfeita e meus filhotes te deixaram ainda mais perfeita- Nicollas diz todo charmo e dá um beijo em minha barriga e depois toma minha boca em um beijo doce e carinhoso. Meus irmãos (os projetos 'mal sucedidos') agora fazem parte da nossa matilha, a deusa da lua fez com eles ficassem iguais a mim, mas só que eles se tornaram ômegas. Contudo, eles estão felizes por agora ter uma vida digna e isso também me deixa muito feliz. Observo a minha barriga, nesses ultimo mês para andar só ando curvada pra trás com a mão na costa. Mas, me sinto tão feliz que
(POV: Nicollas) "Se acalma! Se acalma!" — Repito esse mantra várias vezes mentalmente para não chegar jogando tudo pros ares ao entra em minha propriedade. Estaciono o carro e respiro fundo antes de sair. — Vamos tentar! — diz Ryan. — Já estamos tentando! — digo enfatizando o já. — Assim não vai consegui disfarçar seu descontentamento com essa mudança. — E quem disse que eu quero esconder? — pergunto irônico. — Lina não vai gosta — Ryan fala me deixando com mais raiva ainda. — E o que que ela tem que gosta? — questiono de maneira rude — A final, quem é que manda? — pergunto já com as mãos fechadas em punho. — Tenho certeza que ela não tinha a intenção de te humilhar, como você está pensando que foi humilhado — fala e na hora meu coração aperta. — Eu sei, mas é que eu não tenho o costume e nem gosto de ficar recebendo ordens, principalmente ordens vindo de uma femêa — confesso desanimado. — Um femêa que é mais forte que a gente e por pouco não nos matou no campo de batalha
— Lina? — ouço alguém chama meu nome bem baixinho — Lina? — Humm — resmungo me virando na cama. — Lina, acorda preguiçosa — sinto um beijo quente sendo depositado em minhas costas. — Só mais cinco minutinhos — peço manhosa. — Nada disso! Já está na hora de acordar, minha loba linda! — Nicollas fala e se deita por cima de mim, me assusto e deixo um gritinho sair por minha boca. — Tá! Tá! Eu já acordei! — digo beijando seu queixo. — Agora levanta, temos muito o que agilizar, já que você quer sua amiga como nossa vizinha — ele fala se levantando da cama e indo para o banheiro, acho que ele não curtiu muito a ideia de termos vizinhos. Num pulo também levanto da cama e o sigo até o banheiro, abro a porta e o encontro andando em direção ao choveiro, corro e o abraço por trás. — Eu te amo! — digo com o rosto grudado em suas costas. Ele nada diz, apenas continua andando, entramos e ele liga o chuveiro, com eu ainda grudada em suas costa, sinto a água fria em minha cabeça e de
— Albert? — chama Nicollas o fazendo para de olhar pra Sophie. — Sim, supremo? — responde olhando pra Nicollas. — Vai dizer o que veio fazer aqui ou só vai comer? — Nicollas! — eu o repreendo, que grosso. — Que foi? Eles entram em nossa casa sem nossa permissão, vestirem nossas roupas, comeram, e eu não posso nem saber o por quê deles estarem aqui? — Você... — Tudo bem Luna, realmente foi muita falta de educação entra aqui sem sermos convidados e mexer nas coisas de ambos. Mais cedo, Sophie foi atacada e por sorte cheguei antes que a matassem, por ela ter sobrevivido ao ataque se transformou em loba, e por ter sido mordida por uma alpha ela faz parte dos lobos de sangue azul. Minha casa está muito longe então resolvi vim pedir ajuda, mas ao chegar, não tinha ninguém. Sei que fui ousado, mas mesmo assim entrei e mexi nas coisas de vocês procurando roupa para nós dois. — Tudo bem Albert, não precisa de toda essa explicação... — Nicollas me interrompe, se olhar matasse, agora e
Último capítulo