— Não se esqueça de que você tem uma dívida comigo — ressaltou Paolo. — Além disso, você assinou um contrato.
— Vou pedir ao Carlo para avaliar esse documento.
— Não! — bradou ele, aproximando-se com passos decididos. Suas mãos agarraram os punhos dela com força e a puxaram contra seu corpo. — Você já passou tempo demais com esse seu antigo amiguinho do colegial.
Luísa ergueu as mãos e pressionou o peito de Paolo, numa tentativa de empurrá-lo, mas seu esforço revelou-se inútil. Ele permanecia imóvel, como uma parede, os músculos tensos e os olhos escuros estavam fixados nos de Luísa.
— Como sabe disso? — questionou-o.
Soltando-a de repente, ele girou nos calcanhares e passou a mão pelos cabelos.
— Está investigando a minha vida, senhor Morano? — interpelou ela, aproximando-se pelas costas. Sua mão tocou com delicadeza as omoplatas dele, tentando trazê-lo de volta à conversa.
Ele preferia quando o nome dela escapava entre gemidos e sussurros quando estava dentro de seu corpo do que ouv