Embora as suas pernas começassem a bambear, ela só conseguia pensar no filho. O coração saltou ferozmente. Ali, ela não teria escolha se ele a levasse para cama. Sua única opção foi torcer para existir um resquício de bondade dentro daquele homem perigoso. A boca dele já passava pela base de seu pescoço a caminho do colo dos seios.
— Tenho que voltar para a Japigia, Don Morano — Aflita, Luísa anunciou.
— Cazzo! — Xingou. — Vai insistir nisso? — Don Paolo franziu o cenho.
— A diretora da escola quer falar comigo. — As palavras saíram carregadas de angústia. — Estou com saudades do meu filho.
— Não pode remarcar para outro dia? — Com os olhos fixos nos seus, ele inquiriu.
Temerosa, ela negou com a cabeça. Seu instinto de mãe gritava que algo estava errado. Precisava ver Enzo.
— Vou mandar meus seguranças para acompanhá-la. Não arrume problemas, Luísa! — Grunhiu antes de soltá-la.
— Grazie, Don Morano.
Sem perder tempo, ela virou-se e andou até a porta.
— Luísa! — A voz ríspida a chamou