Sentado numa poltrona do outro lado, ele admirava Luísa enquanto milhares de pensamentos atravessavam a mente de Paolo.
Não se tratava apenas de um mero tesão por aquela mulher esticada na cama, com parte dos seios aparecendo no decote da camisola; ele ansiava por dominá-la e sentir cada reação que seu toque provocaria enquanto entrava em seu corpo. Com um gesto brusco, Don Morano levantou e parou antes de puxar o lençol, arrancando-a do torpor do sono.
Luísa ergueu-se num sobressalto. Puxou o lençol conforme seus olhos arregalados focaram no homem ao lado de sua cama.
— O que faz aqui, senhor Morano?
Sob o tecido da camisa de linho branca, o peitoral dele subia e descia agitadamente para dominar os seus impulsos primitivos.
— Levante-se ou vai se atrasar! — Ele vociferou.
— Que horas são? — Luísa murmurou, esfregando os olhos sonolentos.
— São quase sete da manhã. Vista-se e desça para o café. — Ordenou, impaciente.
Ele se virou abruptamente e tocou em sua dureza que medrava no tec