O sabor da boca de Luísa era suave, com um toque refrescante de menta, e sua pele exalava um perfume delicado que envolvia o mafioso por completo. Seus lábios se entreabriram lentamente, permitindo que as línguas se encontrassem em um gesto de entrega.
Paolo afastou-se ligeiramente, suavizando os beijos, enquanto a barba roçava com ternura na base do seu pescoço. Ele a soltou com relutância, permanecendo ao seu lado, ainda sentindo o calor que envolvia os seus corpos dentro daquele escritório.
— O senhor não devia ter feito isso. — Chateada, ela replicou. — Vim aqui para fazer a faxina.
— Foi só um beijo! — Ele retrucou.
— É melhor eu sair daqui… — Luísa tentou passar por ele, mas Don Morano era bem mais forte.
— Quer ser demitida no seu primeiro dia no trabalho? — Ele ressaltou num tom ameaçador.
— Não, senhor! — Ainda estava atordoada com o beijo roubado quando sussurrou a resposta.
Paolo ajeitou a gravata e endireitou os ombros. Teve um breve vislumbre de seu rosto e de seu