O grande portão da mansão Bellucci se abriu lentamente, revelando sua fachada que mesclava mármore e vidro sob a luz suave da tarde. O carro preto parou bem em frente à escadaria principal, e Dayse foi a primeira a sair.
Ela estava impecável — vestia um vestido azul marinho de corte simples, mas com um caimento perfeito. Seus cabelos estavam soltos, e ela mantinha uma postura ereta. Logo atrás dela, Gael, Dante e Noah surgiram carregando pequenas malas.
Um dos funcionários abriu a porta principal, e a vista familiar do lugar deu um arrepio na espinha de Dayse — madeira polida, flores frescas e o perfume das flores do jardim invadiram seus sentidos.
Seu coração disparou, mas ela forçou-se a regular a respiração, como quem tenta domar uma tempestade interna.
A mansão, com suas paredes impregnadas de histórias e silêncios, projetava uma sombra persistente sobre sua mente, como um espectro que ameaçava invadir cada recanto de seus pensamentos. Mas ali, naquele momento, não havia espaço pa