Na parte da tarde resolvemos entrar na piscina. Escolhi um biquíni branco de tecido acetinado, com alças finas que se cruzavam nas costas. A cor realçava ainda mais a minha pele branca e, sob o sol, o tecido parecia brilhar como marfim molhado. O corte delicado valorizava minhas curvas, e o decote sutil desenhava meus seios de forma natural, deixando-me com um ar de pureza e desejo ao mesmo tempo.
Lorenzo surgiu com uma sunga vermelha que contrastava com a pele bronzeada. O corpo dele era uma escultura viva: ombros largos, abdômen firme, veias marcando discretamente os braços fortes. Quando mergulhou, a água se abriu em um movimento suave, e por um instante ele parecia parte dela — um homem moldado pela própria natureza.
Mergulhei também, nadando até ele. Nossos corpos se encontraram no meio da piscina, e Lorenzo me envolveu nos braços, colando-me ao peito.
— Acho que já tem uns dois anos que entrei nessa piscina — disse, com a voz baixa, quase nostálgica.
— Quando eu vier morar aqui,