Ava
Entrei em casa com o salto na mão e o sorriso no rosto.
Cansada? Um pouco. Mas satisfeita? Muito.
A porta mal tinha batido atrás de mim e Gregório já apareceu no corredor, de bermuda cinza, camiseta preta e aquele olhar que dizia “me conta tudo agora ou eu morro.”
Gregório: — E aí? Sobreviveu?
Ava: — Sobrevivi. Mas não garanto que a Scarlett tenha.
Ele abriu um sorriso malicioso e me puxou pela cintura, encostando a testa na minha.
Gregório: — Me conta tudo, vai… quero cada detalhe.
Ava: — Tem certeza?
Gregório: — Tenho. Só não demora, senão eu te beijo no meio da história.
Fomos pra sala. Joguei o salto no canto, me sentei no colo dele no sofá e encostei a cabeça no ombro do homem que agora era meu lar.
Ava: — Começa com o vestido, tá? A Maya me deu um negócio tão matador que quando eu entrei no spa, o DJ quase perdeu a batida.
Gregório: — Ah, então foi tipo desfile na Sapucaí?
Ava: — Com fogos e tudo.
Contei tudo. O silêncio quando eu entrei. As bocas abertas. O olhar da Scarlet