Ava
A música começou suave, um instrumental clássico que se misturava ao som dos aplausos e risos ao nosso redor.
Gregório me puxou com carinho até o centro do salão de mármore. Lustres dourados refletiam nas taças de cristal, nas pétalas brancas espalhadas pelo chão, e nos olhos dele — que pareciam brilhar mais do que qualquer luz naquele lugar.
Gregório: “Tá pronta pra ser minha em tudo?”
Ava: “Já sou. Só tô colocando o vestido pra combinar com o momento.”
Ele sorriu, e a orquestra trocou de tom. A primeira dança começou.
Giramos devagar. Meus pés deslizavam como se estivessem flutuando. Os olhos de Gregório nunca deixaram os meus. Era como se não existisse mais ninguém ali. Como se só nós dois importássemos.
Gregório: “Você tá linda.”
Ava: “Tô tremendo.”
Gregório: “Tá perfeita.”
Na última volta, ele me puxou pela cintura e me beijou no meio da pista. Os convidados aplaudiram, emocionados.