CAPÍTULO 18
Quando o inferno se torna real.
Mansão Bastien
A porta se abre lentamente. Alinna entra, hesitante, com os olhos úmidos e rosto cansado. Eduard, com um sorriso confiante, envolve a cintura dela com um braço possessivo e a puxa para perto.
Eduard (sorrindo, voz suave e teatral):
— Pronto. Seja bem-vinda, amor. Aqui agora será nosso ninho de amor. E vamos marcar o casamento o mais rápido possível.
Caio, que vinha pela sala com um sorriso no rosto ao ver Alinna, paralisa. Seus olhos fixam no irmão e na mulher abraçados. A expressão de alegria se transforma em pura confusão, que logo se converte em raiva.
Caio (engasgado de ódio, voz grave):
— Que caralhos está acontecendo aqui?!
Eduard se afasta um passo, ainda sorrindo, como se nada estivesse errado.
— Calma, Caio. Ela vai te contar tudo.
Ele se vira para Alinna e deposita um beijo no topo da cabeça dela. Depois encara o irmão.
— Chegou a hora, amor. Ele precisa saber.
E então sai calmamente, deixando Alinna e Caio frente a