CAPÍTULO 76
Entre um compasso e outro, a promessa de que não acabou
Caio mordeu o lábio, sorrindo com deboche.
— Só que você começou o jogo primeiro, irmão. E foi um puto covarde… me convidou a jogar.
— Eu não te convidei, Caio. Não quero jogar.
— Convidou quando roubou ela de mim. Só não foi homem pra usar a palavra. Mas falou agora. E eu te falo, Ed… aceito.
— Eu te mato, Caio.
O sorriso de Caio sumiu.
— Então quem toma a mulher do irmão merece morrer, Eduard?
Um frio percorreu a espinha de Eduard.
— Falei merda… de novo. Desculpa. Mas não faz isso, por favor. Eu a amo. Ela está carregando um filho meu.
— Você deveria ter pensado nisso antes de tirá-la de mim.— Tira ela da França… e eu não vou atrás. Mas vou falar com ela primeiro.
Caio virou as costas, voltando para o bar.
Eduard foi atrás de Alinna. No caminho, Cindy se colocou na frente dele, do lado de fora do salão.
— Eduard, espera.
Ele girou no impulso, tomado pelo ódio, e o tapa veio antes da razão. O som seco cortou o ar.