CAPÍTULO 15
Quando o amor acende... e o mundo começa a desmoronar.
O sol já tocava os galhos das árvores quando ela se afastou um pouco do peito dele e sorriu.
— Preciso ir...
Caio segurou sua cintura com força e resmungou como um menino manhoso.
— Não vai... Fica aqui pra sempre...
Ela o beijou com ternura, acariciando o rosto dele com os dedos quentes.
— Não posso, amor... Tenho que cuidar do meu pai bêbado, da minha mãe doente...
Caio franziu o cenho, a voz embargada.
— E meu coração doendo sem você, quem cuida?
Alinna colou a testa na dele, pousou a mão em seu peito, bem sobre o coração acelerado, e sussurrou:
— Ei, coração... aguente firme. Vamos nos ver logo.
Ele sorriu, e os olhos se encheram de luz.
— Você é linda... e incrível... Ali... te amo, te amo, te amo... minha viiiiidaaaaaaah!
E a beijou com fome, rindo entre os lábios dela.
Ela riu também, feliz, viva, plena.
Recolheu a cesta de frutas, o lençol úmido, as toalhas ainda com cheiro de rio e suor.
Correu pela trilha d