Mundo de ficçãoIniciar sessãoo CEO e sua vingança impossível Isabela e Lucas, inseparáveis na infância, tiveram seus mundos destroçados por uma traição. Quando a poderosa família Montenegro, em um ato de ambição e crueldade, orquestra a ruína da família de Isabela, ela é forçada a carregar o peso da humilhação e da miséria. Com o pai falsamente incriminado e a mãe doente, a menina de coração puro se transforma em uma mulher guiada por um único objetivo: a vingança. Anos mais tarde, Isabela ressurge irreconhecível. Armas com um plano meticuloso e uma nova identidade, ela se infiltra na Montenegro Capital, o império comandado por Lucas, agora um CEO arrogante e sedutor, mas alheio aos sombrios segredos de sua própria família. O reencontro é carregado de tensão e uma atração inexplicável, forçando Isabela a lutar entre a paixão que a consome e a missão de justiça que a move. Mas o que ela não sabe é que a vingança é apenas a ponta do iceberg. À medida que se aprofunda nos segredos dos Montenegro, Isabela descobre uma verdade chocante: Lucas também é uma vítima, e o crime que arruinou sua família está ligado a um laço de sangue mais profundo do que qualquer um poderia imaginar. o CEO e sua vingança impossível" é uma saga épica de amor, traição e redenção. Uma história onde o ódio e a paixão se confundem, revelando que os laços mais fortes não são os que nascem da afinidade, mas os que são forjados nas cinzas de uma tragédia familiar. Em um jogo de poder e segredos, Isabela e Lucas terão de escolher entre destruir um ao outro ou se unirem para confrontar as verdades que podem libertá-los... ou amaldiçoá-los para sempre.
Ler maisO portão da mansão Montenegro se abriu com um rangido pesado, como se alertasse todos os fantasmas do passado. Lucas dirigia devagar, cada sombra da noite parecendo se mover com vida própria. A fita que encontraram ainda queimava em sua mente, um lembrete silencioso de que nada na família era exatamente como parecia.Ao entrar na sala de estar, a casa parecia calma demais. O relógio antigo marcava quase quatro horas, mas cada quadro, cada móvel, parecia observá-lo. Ele ouviu passos leves na escada, e sua mãe, Helena Montenegro, surgiu no topo do patamar, o rosto parcialmente iluminado pelo candelabro pendente.— Lucas — disse ela, a voz serena, mas carregada de uma tensão sutil. — O que te traz aqui a esta hora?Ele engoliu em seco, segurando a caixa com a fita e os documentos.— Precisamos conversar, mãe. É sobre… a família, sobre tudo que aconteceu no passado.Helena franziu levemente o cenho. Algo no tom dele soava diferente: firme, determinado, quase ameaçador.— Passado, Lucas? Q
O silêncio após a segunda voz na Capítulo 36 – O Intruso da FitaO silêncio após a segunda voz na fita foi ainda mais sufocante do que o primeiro. A ameaça pairava no ar, pesada, quase palpável. Lucas desligou o gravador de repente, como se o aparelho tivesse se tornado uma bomba prestes a explodir.— Isso não pode ser coincidência — ele murmurou, andando em círculos pela oficina. — Alguém sabia que você encontraria essa fita, Isa. Alguém mexeu nela depois que sua mãe a gravou.Isabela permaneceu imóvel, encarando o aparelho como se fosse um inimigo. A frase da voz anônima ecoava em sua cabeça: “Ou serão enterrados como ele foi.”Uma ameaça... ou uma lembrança cruel.— Se essa pessoa ainda está viva, significa que ela acompanhou cada passo — disse Isabela, por fim, com o olhar frio. — E não está longe.Lucas se aproximou, abaixando o tom de voz.— Você entende o que isso significa, não é? Se continuarmos, não vamos só descobrir o passado. Vamos provocar gente que ainda tem poder, que
O ar dentro do jazigo parecia mais denso a cada segundo. Isabela mantinha a fita cassete apertada contra o peito, como se fosse parte de si. Lucas observava a porta, pronto para agir, mas o coração batia tão alto que parecia ecoar nas paredes de pedra.Os passos lá fora cessaram. Um silêncio pesado tomou conta.— Eles sabem que estamos aqui — Isabela sussurrou, quase sem ar.— Ou estão nos esperando sair... — Lucas respondeu, a voz baixa, firme, mas a tensão em seus olhos o denunciava.Ele segurou a mão dela e apontou para uma saída lateral, uma pequena abertura de ventilação no canto do jazigo. O espaço era estreito, mas talvez fosse a única chance.Com esforço, Lucas empurrou uma das grades enferrujadas. O metal cedeu com um estalo, alto demais para o gosto de ambos. Isabela prendeu a respiração. Nenhum movimento lá fora.— Vai primeiro — Lucas ordenou.Ela rastejou pela abertura, a roupa rasgando em alguns pontos, os joelhos arranhados. A noite fria bateu em seu rosto quando saiu d
A noite estava fria quando Lucas estacionou o carro a poucos metros do portão do Cemitério da Colina. O local, isolado no alto de uma encosta, parecia abandonado. Os portões de ferro enferrujados gemiam com o vento, e a lua cheia iluminava os túmulos antigos, projetando sombras que mais pareciam vigias ocultos.Isabela desceu do carro em silêncio. O coração batia rápido, mas o rosto permanecia firme. Desde a infância, evitava cemitérios. Agora, estava prestes a entrar em um em busca de respostas que poderiam destruir de vez o que restava de sua paz.— Ainda dá tempo de desistir — Lucas disse, ajustando o casaco e tentando parecer seguro.— Eu já desisti de muita coisa. Da verdade, não. — Ela atravessou o portão sem olhar para trás.Caminharam lado a lado entre as lápides, guiados apenas pela lanterna do celular de Lucas. Os números nos jazigos eram gravados em pedra, quase invisíveis pela ação do tempo. A cada passo, a atmosfera ficava mais pesada, como se vozes antigas sussurrassem e
A fotografia ainda estava sobre a bancada da oficina quando Isabela acordou na manhã seguinte. Ela não tinha dormido quase nada; cada vez que fechava os olhos, revivia a cena do pai sendo levado algemado. O olhar dele, cheio de desespero e dignidade ao mesmo tempo, a perseguia como um fantasma.Lucas havia ido embora antes do amanhecer, preocupado em não levantar suspeitas. Mas, enquanto dirigia para casa, o rosto de Isabela, marcado pela dor e pela determinação, não saía de sua mente. Ele tentava se convencer de que aquele laço secreto precisava ser quebrado, que era perigoso demais. No entanto, no fundo, sabia que já era tarde demais.No café da manhã, Lucas encarou a própria mãe. Ela estava sentada à mesa enorme da mansão Montenegro, bebendo calmamente o chá como se nada no mundo pudesse perturbá-la. A postura elegante escondia segredos, e ele se perguntava até que ponto ela sabia da sujeira do marido.“Você anda estranho ultimamente, Lucas,” ela comentou, sem desviar os olhos da x
A noite caiu sobre a cidade como um véu pesado. A oficina de Isabela estava mergulhada em meia-luz, iluminada apenas por uma lâmpada pendurada no teto, que oscilava com o vento que entrava pela janela mal fechada. O espaço, antes um refúgio para ela, começava a se transformar em território de segredos, um ponto de encontro clandestino onde a verdade parecia querer vir à tona.Lucas chegou pouco depois das dez, discretamente, como sempre. Estava cansado do dia exaustivo na Montenegro Capital, onde passara horas entre relatórios e reuniões que não diziam nada, apenas máscaras que escondiam a podridão por trás da empresa. O rosto dele carregava as marcas de noites mal dormidas e pensamentos pesados.“Você demorou,” Isabela disse, sem erguer os olhos das anotações que espalhara sobre a bancada de ferro.“Meu pai sempre disse que confiança é uma moeda cara. E hoje percebi o quanto isso é verdade. Há olhares demais sobre mim.” Lucas suspirou, retirando o paletó e jogando-o sobre uma cadeira
Último capítulo