CAPÍTULO 14
Quando o amor atravessa o corpo e se eterniza na alma.
Ela o puxou pela nuca, unindo seus lábios de novo.
— Entra em mim, Caio... — ela murmurou. — Me sente. Me descobre.
Ele posicionou-se devagar, sentindo o calor do corpo dela o envolver.
— Vai doer? — ele perguntou, com os olhos aflitos.
— Só um pouco. Mas depois... só prazer.
Ela sorriu, e isso bastou.
Ele entrou devagar. Lentamente. Sentindo centímetro por centímetro.
Ela gemeu. O corpo arqueou. Uma lágrima caiu.
Mas ela não soltou sua mão. Apertou com força. E sorriu no meio do choro.
— Tá tudo bem, amor. Continua...
Ele se moveu devagar. Como se cada impulso fosse uma oração. Como se a amasse com o corpo antes de conseguir dizer com a boca.
Ela se acostumava com ele, e ele com ela. Os corpos se ajustavam como se tivessem sido feitos um para o outro. Como se o encaixe fosse destino.
— Você é linda — ele disse. — Tão linda que me dói.
Ela acariciou o cabelo dele, suado, molhado da água do rio.
— Eu esperei por esse m