O QG da aliança, antes um ninho de tensão e fúria, agora operava com a precisão fria de uma sala de guerra. O inimigo não estava mais do outro lado da cidade; estava no andar de baixo, amarrado a uma cadeira, a testemunhar o desmoronar do seu próprio mundo em tempo real.
Na cela improvisada, o Tenente Torres, agora despojado do seu título e da sua aura de poder, encarava Isis. O ódio nos seus olhos era a única coisa que ainda lhe restava.
— Você acha que venceu? — ele cuspiu as palavras, a voz rouca. — Acha que me ter aqui muda alguma coisa? O sistema é maior do que eu. Eles vão vir atrás de você. Vão esmagar essa sua favela de merda.
Isis puxou um banco e sentou-se na frente dele, com uma calma que o desarmava mais do que qualquer arma. Ela pegou o seu celular e colocou sobre a mesa, virado para ele. Apertou o play.
A tela mostrou um vídeo. A imagem, gravada com a lente de longo alcance de Mariana, era nítida. Mostrava Torres a apertar a mão do Major Bastos, as maletas de fuzis a