A "Fase dois" não foi uma onda; foi um tsunami. O vídeo de Mariana, impulsionado pela teia de contatos de Verde, espalhou-se pela internet como um vírus. Em poucas horas, a imagem do General Torres, o herói condecorado, estava manchada de forma indelével. Ele não era mais um pilar do sistema; era o seu cancro exposto.
A reação foi imediata e sísmica. Em Brasília, nos gabinetes acarpetados onde antes o nome de Torres era sussurrado com reverência, agora era pronunciado com pavor.
— Afastem-no do comando. Imediatamente! — ordenou um superior pelo telefone, a sua voz um misto de fúria e pânico. — Ele virou um passivo. Isolem a base. Ninguém entra, ninguém sai até entendermos a extensão do estrago.
O império de Torres, construído sobre medo e segredos, estava a ruir em praça pública. Seus aliados, antes fiéis, agora o viam como um navio a afundar, e pulavam fora sem hesitar.
No QG da aliança, a atmosfera era de uma calma predatória. A equipe assistia à queda do inimigo em tempo real,