A madrugada era uma tela escura, prestes a ser rasgada. No QG da aliança, o ar crepitava com uma energia contida — a calma que antecede o rebentar da barragem. Isis estava de pé diante dos líderes dos complexos aliados. A sua voz não era de quem pedia, mas de quem coordenava. A rainha estava no comando do seu exército.
— O plano mudou. — disse ela, os olhos a percorrerem cada rosto à sua volta. — A gente não vai mais se infiltrar. A gente vai entrar pela porta da frente.
Com as informações arrancadas de Torres, ela desenhou a operação, uma obra-prima de estratégia e ousadia.
— Equipe Alfa, a Invasão: eu e Corvo vamos liderar. Usaremos os códigos de acesso do Torres num veículo não marcado. Um cavalo de Troia. A nossa missão é clara: extrair o Theo. Sem desvios.
— Equipe Bravo, a Distração: Zóio, o caos é seu. Ataques simultâneos nos portões norte e oeste. Carros incendiados, bombas de fumaça, rojões. Façam parecer uma insurreição em massa. Puxem toda a tropa de resposta para as bo