O corredor de metal era uma garganta estreita, um funil para a morte. De um lado, a equipe de resgate, com a liberdade a poucos metros de distância. Do outro, o Sargento Matos, a personificação da lealdade cega, uma muralha de um homem só.
— Vocês não vão passar. — A voz de Matos era desprovida de emoção, um som metálico que ecoava no corredor. Seus olhos estavam fixos em Theo, ignorando todos os outros. — O General foi traído. A honra dele exige reparação. E você, Capitão... você é a mancha que precisa ser apagada.
Theo deu um passo à frente, colocando-se instintivamente na frente de Isis. Ele não via um monstro, via um homem quebrado, um reflexo do que ele mesmo poderia ter se tornado.
— Matos, acabou. — disse Theo, a sua voz calma, mas firme. — O General mentiu para você. Ele mentiu para todos nós. A honra que você defende foi construída com o sangue de inocentes.
— MENTIRA! — gritou Matos, o seu corpo a tencionar-se sobre o fuzil. — Ele é um herói! E você... você se vendeu par