A fumaça das granadas dissipou-se lentamente, revelando um pátio mergulhado no caos. O som dos tiros havia cessado, substituído pelos gritos de ordens desencontradas do Tenente Torres e pelo zumbido das luzes de emergência. A equipe de Isis, barricada dentro do depósito, estava imersa num silêncio ensurdecedor. O eco do grito de Theo ainda vibrava no ar, uma ferida aberta na alma de cada um.
Isis estava no chão, de joelhos, o olhar perdido no vazio. Ela não chorava mais. As lágrimas haviam secado, dando lugar a um deserto gelado no seu peito. A imagem dele, a correr destemidamente para a morte para lhes dar uma chance, repetia-se na sua mente como uma tortura. A missão, que começara com a esperança de o trazer de volta, terminara com a certeza de o ter perdido para sempre.
Corvo foi o primeiro a quebrar a inércia. O seu rosto era uma máscara de dor contida, mas os seus olhos eram pragmáticos. Ele era o comandante de campo, e a sua primeira responsabilidade era para com os vivos.
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