O silêncio da sala de recuperação foi rasgado por um grito seco:
— THEO!
Isis, que estava sentada ao lado da cama, pulou com o coração na garganta. Jade deixou a prancheta cair. O monitor disparou apitos. Médicos invadiram a sala correndo.
— Bê... — Jade murmurou, com os olhos arregalados.
Ele estava acordado. Ofegante, com os olhos arregalados e o peito subindo e descendo num ritmo de desespero.
— Onde ele tá? — ele perguntou, tentando se levantar. — Theo... ele... ele confiou em mim...
Isis segurou seus ombros.
— Calma. Você tá seguro. Respira, Bê.
Mas ele continuava agitado, os olhos perdidos.
— O arquivo... ele confiou... só eu sabia... ninguém pode achar ... é ela, tem que ser ela...
— Do que você tá falando? — Isis perguntou, engolindo em seco.
— O arquivo... — sussurrou ele, antes de cair novamente, exausto, os olhos fechando.
— Ele tá entrando em exaustão. Todos pra fora! — gritou o médico.
A equipe empurrou todo mundo pra fora. Jade ainda chorava, tremendo. Isis