SOFIA
Na festa simples, dançamos sob as estrelas. As luzes penduradas entre as árvores balançam suavemente ao sabor da brisa, lançando um brilho dourado sobre tudo. A grama sob os nossos pés, o cheiro das flores recém-colhidas, a música suave ao fundo — tudo parece saído de um sonho.
Eduardo segura minha mão com firmeza, como se dissesse, sem palavras, que eu nunca mais estarei sozinha. Rodopiamos devagar, nossos corpos colados, e nossos corações batendo no mesmo ritmo. Há algo mágico em dançar com ele, ali, depois de tudo. Como se cada passo dissesse: “Conseguimos.”
Enzo dança conosco, enérgico, rindo alto, os bracinhos jogados para o alto, pedindo para ser erguido no ar. Eduardo o pega no colo, e nós três giramos juntos, como se o mundo fosse apenas esse instante. Como se não houvesse mais dor, nem julgamentos, nem dúvidas. Só amor. Amor puro, verdadeiro e indestrutível.
Ao redor, amigos, poucos familiares e funcionários queridos observam, aplaudem, sorriem. A felicidade é palpá