casa azul estava em festa.Na varanda, balões dançavam com o vento, e o cheiro de bolo de chocolate se misturava ao perfume das flores recém-colhidas do jardim. Era o aniversário de Manu, e tudo parecia mais vivo, mais cheio de cor. Como se a própria casa soubesse que havia motivos para sorrir.Rafael ajeitava os últimos detalhes na decoração, tentando prender uma faixa com letras tortas que dizia “Feliz Vida, Manu!” enquanto a fita adesiva insistia em não colaborar. Sol, o cachorro, latiu como se risse da cena.— Você devia colar com cola quente — disse Lívia, surgindo na porta com um sorriso sapeca.— Se eu usar cola quente, eu me conheço. Ia acabar colando minha mão na parede — rebateu ele, rindo.Ela se aproximou, colocando uma flor na orelha dele de propósito.— Agora sim, tá pronto pro parabéns.— Se a Manu me ver assim, vai achar que virei fada — disse ele, e os dois caíram na gargalhada.Bento apareceu com um balde cheio de confetes e Manu correu atrás dele, animada com a “mis
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